Lançado para as plataformas Xbox One e PC (via Steam) em 20 de maio, The Wild at Heart é uma agradável surpresa com visuais bonitos, simpáticos e uma gameplay simples. O game, desenvolvido pelo estúdio Moonlight Kids e distribuído pela Humble Games, coloca o jogador na pele de duas crianças que fogem de casa e encontram um reino mágico. Agora, que tal abordarmos um pouco mais da história, suas mecânicas e características gerais? 

Uma narrativa distante de casa

Em seu enredo, o jogador assume o controle da dupla de amigos Wake e Kirby, duas crianças que vivem vidas com situações familiares complicadas. Uma solução encontrada por eles é fugir de casa. Durante a fuga Wake não encontra Kirby, mas sim uma criaturinha que o leva para um mundo subterrâneo bastante peculiar e com figuram esquisitas e carismáticas. Já no subterrâneo, Wake encontra Kirby e com a ajuda das criaturas mágicas irão lutar contra as sombras que dominam a noite neste mundo em que se encontram.

The wild at Heart - 1

Gameplay simples, mas eficaz  

Após encontrar Kirby no início do game, o jogador poderá alterar o controle entre eles livremente entre os personagens. Entretanto, cada um apresenta habilidades específicas que permitem liberar caminhos, como Wake derrubando troncos para criar pontes com seu aspirador de folhas e Kirby rompendo pontos de uma espécie de maldição com sua lanterna. Além disso, Kirby também pode atravessar passagens mais estreitas que se assemelham com tobogãs.

criaturinhas

Para a resolução de batalhas e puzzles são usadas as criaturinhas mágicas, que são criadas a partir de sementes encontradas pelo mapa. O uso delas adiciona um fator de gerenciamento, pois elas podem ser de diferentes tipos, os caminhos necessitam de tipos específicos para serem liberados e a quantidade levada para a aventura é limitada. O game também a presenta um ciclo de dia e noite em que o período noturno ocorrem ataques, assim, nos obrigando a encontrar um acampamento ou usar itens para iluminar a região.

Em relação aos itens, eles podem ser construídos a partir de recursos espalhados pelo mapa, porém o primeiro craft deles é as cegas para então ser liberada a respectiva receita. As opção criação são consideravelmente altas e variam desde itens de recuperação de vida até explosivos para abrir caminho em rochas.

cenário noite

Exploração e Upgrade

A realização de upgrades nos personagens e criaturas existem no jogo, mesmo sendo bem tímidas. Para Wake e Kirby podemos aumentar a vida e o tempo em que a potencia máxima de seus respectivos equipamentos são mantidos. Já para as criaturas é possível aumentar a quantidade levada na aventura, que é uma melhoria necessária liberar muitos caminhos. Por exemplo, certos caminhos para serem liberados precisam de trinta criaturinhas. Tal quantia só é obtida com a progressão e compra de melhorias que ofereçam maior capacidade.

Explorar o mapa é uma atividade fundamental, pois além de obter os recursos para melhorias, também encontrará os diferentes caminhos para seguir. Mesmo com muitos caminhos o jogo não deixa o jogador perdido, sendo imposta limitações por fatores como tipos e quantidades das criaturinhas ou necessidade de melhoria de equipamentos. Assim, o jogador é guiado naturalmente pelos variados ambientes ao som de uma trilha sonora agradável e que capta os momentos de forma precisa.

Cenário neve

Veredito

The Wild at Heart apresenta mecânicas simplistas e que funcionam muito bem tanto no combate como na resolução de puzzles. Mesmo com um background inicial aparentemente raso, os personagens transmitem um crisma que conecta o jogador e cria um senso de importância. Ainda falando de personagens, os NPCs são positivamente esquisitos e combinam com a loucura do subterrâneo onde o jogo se passa.

Outros aspectos que chamam a atenção são o visual meigo, as ambientações variadas e a trilha sonora, hora minimalista, hora mais tensa, mas sempre presente. O game é uma dica certa para quem quer se divertir com um título com gameplay fácil, mas que prende muito a atenção pelos elementos utilizados.

Chave de Xbox One cedida pela Humble Games

REVER GERAL
Narrativa
Trilha Sonora
Gameplay
Visual
Personagens
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Jogador de Gwent for fun e Mestre em Ciência da Computação.
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