Q-YO Blaster, desenvolvido e distribuído pela Team Robot Black Hat, foi lançado primeiramente para PC (via Steam) e Nintendo Switch em janeiro de 2018, chegando aos consoles da Microsoft em 16 de julho de 2021. O game apresenta uma proposta bem simples, focando muito mais na gameplay do que na narrativa propriamente dito. Ele também apresenta um visual retro e uma variedade no mínimo exótica de inimigos. Vem conferir mais detalhes!

As “navinhas” ainda vivem

Em Q-YO Blaster somos introduzidos a um mundo miniatura e no comando de um dos pilotos dos esquadrões disponíveis na tela de seleção. Claro, entre as fases ocorrem curtas cut scenes, mas nada que aprofunde a história a ponto de engajar o jogador. Entretanto, esta característica passa longe de ser um problema devido ao estilo arcade proposto que é mostrado com a quantidade limitada de vida, sem ponto de salvamento, a característica de ser um jogo rápido e sua estrutura “horizontal Shoot ‘Em Up”.

O espirito dos fliperamas não está somente em suas mecânicas, mas também na sua forma de jogar, pois ele possibilita o co-op local. A opção de jogar online  seria muito bem vinda, porém é compreensível não haver tal possibilidade devido ao estúdio ser independente e o jogo se prender, aparentemente, a uma proposta mais nostálgica.

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O caos em tela

Como se espera de um arcade clássico de “navinha”, as fases são um caos de tiros coloridos das mais variadas formas. Assim, é exigido que o jogador preste bastante atenção em seus movimentos para não perder suas vidas e alcançar os itens que mudam e potencializam seu poder de fogo. Em relação as mecânicas podemos atirar, mover a nave em todas as direções, converter alguns tiro inimigos em pontos com escudo especial e quando uma barra de energia é carregada, podemos disparar um ataque especial.

Assim, os comandos são responsivos e o caos na tela é organizado e funcional. O jogo é divido em dez fases, sendo que entre cada uma delas é possível realizar melhorias em características como velocidade, poder de fogo, itens no cenário, munição e outros.

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Entre robôs e joaninhas com misseis

A variedade de pilotos é impressionante, ainda mais que cada um deles apresenta diferentes atributos que refletem como eles serão usados durante as fases. Os atributos são divididos em Dano, Velocidade e Disparo, assim, impactando na forma com que a movimentação é feita e qual a melhor forma de se usar cada uma delas.

A variedade os inimigos é outro pinto bem criativo do game. Em relação aos inimigos normais iremos enfrentar joaninhas com misseis, besouros explosivos, pernilongos armados e outras variedades de insetos que levantam questionamentos como “o que eu estou vendo?!”. Os chefes possuem uma boa variação de ataques e são mais desafiantes a cada nível. Toda essa esquisitice traz um aspecto cómico que pode ser considerado um dos chamarizes do jogo.

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Veredito

Q-YO Blaster causa uma estranheza positiva ao colocar o jogador em fases criativas, no controle de pilotos esquisitos e contra inimigos exóticos. Sua gameplay é fluida e funcional, sendo de fácil aprendizado, e as fases aumentam suas dificuldades de forma gradativa a desafiar o jogador a se superar. Em relação a seus gráficos, ele se apresenta dentro dos padrões de sua proposta arcade e com uma trilha sonora que cumpre seu papel ao preencher os poucos momentos de silencio do game. Para quem gosta de jogos do gênero, e também buscam conquistas, é uma indicação certa, que trará muita diversão e entretenimento.

Chave de Xbox One cedida pela Forever Entertainment

REVER GERAL
Gameplay
gráficos
Variedade
Trilha sonora
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Mestre em Ciência da Computação e jornalista.
q-yo-blaster-um-arcade-com-inimigos-exoticos-criticaQ-YO Blaster é um jogo divertido que busca a nostalgia dos arcades ao aplicar as clássicas mecânicas do gênero. Além disso, apresenta inimigos estranhos e muitos curiosos.