Fena: Pirate Princess episódio 4 | Crítica – No episódio 4 de Fena: Pirate Princess intitulado como “O enigma da pedra”, vemos mais do desabrochamento dos sentimentos de Fena por Yukimaru e também alguns segredos grafados na misteriosa pedra.
“D3756”
Fena no início do episódio tem uma espécie de sonho onde é chamada de “Virgem Alva” que é semanticamente parecido com a tradução do nome “Alba Regina” que explicamos no episódio passado – A Senhora Branca Absoluta ou A Rainha Branca. Apesar de esteticamente belíssimo – como vem sendo, o episódio não apresentou cenas de luta, já que em “O enigma da Pedra” temos uma dilatação da trama principal, inserindo figuras historicamente conhecidas do público.
A primeira parte vemos o grupo seguindo para Libar-Oberstein, onde acreditam que vão encontrar mais informações sobre a pedra herdada. Logo no início, o episódio quatro é marcado pela tensão romântica entre Yukimaru e Fena e o treinamento da nossa protagonista, que almeja não ser um fardo para o seu novo grupo de amigos.
Shidan aproveita o momento para desabafar com Fena, revelando que ele sempre se inspirou em Yukimaru e tentava alcançá-lo em nível de luta, mas nunca conseguiu e por isso optou por utilizar o arco como arma de batalha onde poderia proteger a retaguarda de seu amigo.
Desembarcando no vilarejo, os gêmeos novamente roubam a cena fazendo jus ao título de alicerce do humor no anime, principalmente quando Arya entra em cena – será que podemos concordar que tem algo de errado aqui? Ela foi simpática até demais e ao final do episódio Abel é informado que eles deixaram a vila!
Shidan também se aproveita da beleza da mulher para “cutucar” o ciúmes de Fena por Yukimaru, o que a deixa frustrada boa parte do episódio, mas sem vilanizar a sua nova “colega” – obrigada, roteiro.
Enquanto Yukimaru auxiliava Arya à afiar a faca de seu avô que foi passada por gerações da família, foi dito que naquelas pedras eram cravadas escritas que se tornam invisíveis a olho nu e que eles fazem isso para manter um registro de data de produção e quem comissionou.
Na pedra herdada de Fena estava grafado “D3756” e na verdade ela não se originou naquele local, ela veio da França e seu ano de produção foi em 1436. Já o nome do cliente era ninguém mais, ninguém menos que a figura histórica mundialmente difundida, Joana d’Arc ou La Pucelle d’Orléans (A Donzela de Orléans). A pedra foi listada no ano de 1436, ou seja, 5 anos depois de ter sido queimada em público.
Ao final do episódio vemos Fena revelando para Yukimaru que se recorda de ser chamada por “La Pucelle”, mas não se recorda por quem e logo depois vemos Abel apreciando um quadro muito similar ao perfil de Fena recitando o mesmo nome – seria Fena uma espécie de reencarnação?, o que fortalece a teoria que falamos no episódio passado que ele certamente tem alguma espécie de ligação com a personagem – interesse amoroso ou familiar.
A Animação
Por ter sido um episódio sem muitos movimentos de batalha, os holofotes da animação se voltaram novamente para o “acting” dos personagens, ressaltando suas linguagens corporais e feições muito bem utilizadas e fluidas. E claro que não poderia ser diferente, a trilha sonora como sempre teve um papel fundamental para ajudar na imersão de toda a trama – daria tranquilamente para usar essa OST em um RPG.
Ficha técnica de Fena: Pirate Princess
História: Kazuto Nakazawa e Production I.G
Diretor: Kazuto Nakazawa
Screenplay: Asako Kuboyama
Música: Yuki Kajiura
Distribuição: Crunchyroll