Life is Strange: True Colors – Wavelengths | Crítica – Em uma proposta ousada de prequel que mais parece um epílogo do jogo original, na DLC Wavelengths de Life is Strange: True Colors temos uma expansão da história de Steph que é extremamente necessária para encerrar a jornada dessa amada personagem.
Wavelengths se inicia após Steph se hospedar em Haven Springs, palco principal do jogo True Colors, e iniciando o seu trabalho na estação de rádio da cidade. A trama é ambientada no primeiro ano de Steph na cidade e sua experiência solitária na Rocky Mountain Record Store antes dela se tornar de fato a loja de discos que conhecemos com Alex.
Ao longo dessa pequena jornada emocional, o jogador auxilia a protagonista da vez a “montar” sua loja e dar a sua cara. Porém a prequel é além disso, até porque temos que lidar com os frequentes problemas de relacionamentos de Steph. Vale ressaltar que outros personagens aparecem em forma de narração por meio de memórias ou chamadas, mas a estrela desse show é Steph!
Em Wavelengths matamos mais a curiosidade sobre o seu tempo na banda que agora se encontra extinta, e temos uma explicação do motivo pela qual ela terminou o seu último relacionamento – enfim uma fofoca bem edificada!
O buraco é mais embaixo
Claro que por ser um jogo da franquia, a dose emocional não fica de fora! Frequentemente o jogador se encontra vasculhando o celular de Steph, e é lá que vemos uma camada devastadora de sua história, com mensagens antigas e números bloqueados. O “humor” também dá as caras, principalmente quando Steph tenta usar uma espécie de “tinder”.
Algumas perguntas como “Quão bem Steph conhecia Chloe e Rachel Amber?” e “Como ela recebeu a notícia da morte de Rachel?” finalmente ganham respostas, à medida que a trama de Wavelengths muda de estação.
Review completa de Life is Strange: True Colors sem spoilers
A medida que nós vamos fazendo os trabalhos diários cansativos de Steph, temos flashs de lembranças ruins do passado da personagem. Logo no início do jogo, a DLC lhe pergunta qual caminho você tomou.
Se você escolheu salvar Arcadia Bay em LiS1, essa memória ruim será a morte de Rachel e Chloe. Se você escolheu salvar Chloe, será a destruição de Arcadia Bay e a morte de incontáveis habitantes, incluindo a mãe de Steph. Qualquer que seja a escolha que a gente faça, o jogo se concentra na culpa de Steph e, finalmente, aborda a história da personagem que foi deixada de fora do True Colors.
Veredito
Acontecendo um dia em cada estação do ano, Life is Strange: True Colors – Wavelengths traz a sensação de “não se encaixar em um lugar”, que é a verdadeira essência desse título, porém apesar de ser uma prequel do último jogo, não espere achar muitos vínculos.
Wavelengths de fato dá a Steph de “Before the Storm” um futuro adequado, enquanto enriquece a Steph que vemos em True Colors com um passado bem condizente.
Independentemente de como o jogador interpreta a DLC, seja como um epílogo de Life is Strange ou uma prequel de True Colors, Wavelengths carrega mais profundidade emocional e foco narrativo do que usualmente vemos nas demais DLCs.