Ghost Sweeper foi lançado em março de 2020,  chegando para as plataformas Xbox One, PS4, e PC. Desenvolvido e distribuído pela 7 Raven Studios, o título se enquadra em um gênero de plataforma e puzzle. O game que poderia atender a um público mais simplista e nostálgico se mostra problemático em vários aspectos.

As fases do jogo

Com uma história básica como plano de fundo, os jogadores navegam entre diversos ambientes temáticos com o mapa geral. O avanço nas fases aumenta a complexidade, mas as mudanças não se refletem no visual de forma significativa e resulta em uma grande adição de elementos para dificultar a vida do jogador. A falta de mudança de contextos deixa o jogo repetitivo e cansativo.

Assim, fica explícito que o level design do jogo é falho e o quanto prejudica o engajamento do jogador. Os personagens – com suas habilidades de destruir e criar blocos – também perde bastante do seu potencial e tornam as fases mais confusas.

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Inimigos que vão e não voltam

Outro grande  porém é a inteligência artificial dos inimigos, que estão presentes em uma variedade boa. Não que eles tivessem que ser superdotados e dar piruetas, mas a movimentação coerente traria mais desafios aceitáveis e menores problemas de bugs.

Por exemplo, os zumbis andam em linha reta e podem transpor obstáculos de um nível mais baixo para um mais elevado. Quando tirados do chão e colocados em blocos suspensos sua programação não lida com essa ação, assim, deixando eles presos ao bloco.

Ghost Sweeper -1

Esse tipo de não ação é um problema quando a ideia básica do jogo é a manipulação de espaço pela criação de blocos pelos personagens principais. Isso afeta o jogo de tal forma que em alguns casos é preciso reiniciar a fase para poder “buggar” o inimigo da forma certa.

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Veredito

Inicialmente, Ghost  Sweeper é um jogo divertido, porém possui poucas mecânicas novas com o avançar das fases e se torna repetitivo e cansativo. Os inimigos do jogo também deixam a deseja ao apresentarem comportamentos desconexos em suas movimentações, assim, causando certos bugs que podem atrapalhar o andamento da fase. Seu visual, pouco estilizado para um jogo que visa a simplicidade mecânica, deixa a deseja ao usar palhetas cores pouco variadas.

Os efeitos sonoros e trilha sonora também não são marcantes. Tudo isso torna o jogo uma grande resolução de puzzles – com utilização de blocos – difícil de indicar. O investimento em pequenos detalhes, como melhor movimentação e level design, já faria uma diferença gritante na gameplay e impressões passadas pelo título

Key de Xbox One cedida pela 7 Raven Studios

REVER GERAL
Gameplay
Arte
Inteligência dos inimigos
Level Desing
Efeito Sonoro
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Mestre em Ciência da Computação e jornalista.
ghost-sweeper-e-seu-level-design-fraco-criticaGhost Sweeper é inicialmente divertido, porém se torna rapidamente repetitivo e cansativo. As fazem sofrem em seu level design e há problemas com a movimentação dos inimigos.