Acessibilidade é o lema dos eSports na Riot de 2022 – No Brasil, só em 2016 o número de mulheres presentes nos games saltou para 52,6% referente ao público masculino relatado pela Pesquisa Games Brasil. Esse número nunca foi representado nos eSports, especialmente no League of Legends, carro chefe da Riot Games.
Na sua última entrevista e conversa com o apresentador Schaeppi, o gerente de operações de esports da Riot prometeu que no fim do primeiro trimestre de 2022 se iniciará uma liga feminina de LOL. Essa atitude foi tomada pelo relevante papel que o evento Game Changers da própria Riot causou no cenário de Valorant.
O Game Changers é um evento exclusivamente para mulheres que trás uma série de torneios com premiações equivalentes ao cenário misto do Valorant. A ideia de fomentar a cena feminina deu tão certo que vão reproduzir este ano nos seus outros dois League of Legends e Wild Rift.
Além disso, visando novas comunidades o CBLOL anunciou que a partir desta etapa as transmissões também contarão com a interpretação da língua brasileira de sinais, também conhecida como libras, assim, garantindo mais acessibilidade.
“Após diversas conversas com especialistas da comunidade sobre as melhores práticas relativas ao recurso, chegamos à conclusão de que, por conta da quantidade de informações simultâneas apresentadas em uma partida de League of Legends e do caráter dinâmico do jogo, de maneira a proporcionar uma experiência de inclusão no mais alto nível para as pessoas surdas, não haverá a interpretação de Libras durante as partidas – mas sim nos conteúdos antes do início da narração e também nos comentários após os confrontos.”
Você pode acompanhar o comunicado na íntegra pelo link.