Durante a última terça-feira (22) a Square Enix revelou uma nova entrevista com o produtor de Final Fantasy XVI, Naoki Yoshida.

Durante a entrevista, Yoshida comentou mais sobre as suas ideias de worldbuilding e como vai funcionar todo o sistema de batalha do game. Confira abaixo os melhores momentos da entrevista.

Detalhes sobre Clive e sua party

  • Até pouco tempo, não se tinha muitas informações sobre o sistema de party do game e se Clive teria outros companheiros, porém agora, foi confirmado. Clive será acompanhado por um ou mais membros em sua party. Esses companheiros participarão das batalhas, além de poderem se divertir com o Clive. Contudo, os membros do grupo serão controlados por uma IA, permitindo assim que os jogadores se concentrem totalmente no controle de Clive.
  • Já um detalhe bem interessante sobre todas as passagens do game, é que os jogadores seguirão a vida de Clive através de três estágios: adolescência, 20 anos e 30 anos.

Sistema de Batalha

  • Os Eikons irão aparecer em muitas situações e interações diferentes no game. Alguns enfrentarão Clive como inimigos, já outros serão amigos e virão para dar auxílio. Ainda sobre os Eikons, Yoshida explicou – “Também haverá momentos em que o jogador controlará um Eikon em tempo real, lutando contra outros Eikons. O tipo e a escala da batalha são um pouco fluidos e mudam perfeitamente em tempo real, dependendo da batalha… mantendo as coisas com o máximo de emoção enquanto mantém a imersão. Esses tipos variados de batalhas orientadas para a ação, dirigidas por Eikons, são um dos principais pontos de venda (de Final Fantasy XVI), e traremos mais sobre eles nos próximos meses”
  • Fazendo até mesmo comparações com o sistema inovador de Final Fantasy VII: Remake, Yoshida concluiu – “Final Fantasy VII: Remake não existiria sem o Final Fantasy VII original, e esses sistemas originais influenciaram o que Remake se tornou. Final Fantasy XVI, no entanto, é um jogo completamente novo com um conceito completamente diferente. Para levar a série em uma nova direção, em vez de construir sistemas de batalha antigos, o diretor Hiroshi Takai e o diretor de batalha Ryota Suzuki fizeram da ação em tempo real seu foco. Traduzir as habilidades tradicionais de summons em ações do jogador e permitir a troca e encadeamento em tempo real dessas habilidades em batalha nos permitiu criar um sistema que não apenas parece ótimo, mas também que seja muito bom de jogar”.

Cenários e exploração

  • Yoshida diz que Final Fantasy XVI não será um game mundo aberto, porém, o design dos cenários será bastante parecido com a formula usada em Pokémon Legends: Arceus, que também já foi um game considerado mundo aberto. Contudo, Yoshida diz que o mundo terá muita inspiração de RPGs de mundo aberto AAA.
  • Yoshida também comenta que a história do jogo, que ele diz não ser um conto feliz, terá temas abrangentes que lembram o que os fãs da série esperam.

Equipe, produção e novidades

  • “A equipe de Kingdom Hearts da Square Enix tem sido especialmente útil em contribuir para esses combates em tempo real e batalhas contra chefes”, comenta Yoshida. “Pode-se dizer que as batalhas em ‘FFXVI’ são, de certa forma, o culminar das experiências passadas da empresa”
  • Masayoshi Soken será o compositor do game, mas nem toda a trilha está pronta ainda.
  • Final Fantasy XVI atualmente é um jogo totalmente jogável do início ao fim, mas as vozes, em diversos idiomas, ainda precisam ser gravadas e, como é um jogo muito voltado para a ação, são necessários muitos testes de jogo para ajustar a dificuldade, ajustar as cutscenes e outras coisas.
  • Um novo trailer está planejado para ser lançado nesta primavera, trailer esse que terá mais foco no mundo, na tradição e no enredo.

Confira também: