Publicada no ano de 2018 pela Titan Comics em parceria com a From Software, a hq Bloodborne: Death of Sleep revisita o universo do game com novas aventuras. O quadrinhos foi escrito por Ales Kot e conta com artes e cores de Piort Kowalski, Brad Simpson e Kevin Enhart, respectivamente. Confira nossa análise!
Enredo
Quando falamos em sua narrativa, Bloodborne: Death of Sleep tem início nos portões da velha Yharnam, já mostrando o início de uma caçada. Nossa protagonista não demora muito para começar a massacrar diversas criaturas e chegar em uma igreja, onde é recebida por outros caçadores que a levam até uma criança, que seria o seu objetivo.
Durante a fuga, a igreja é atacada e uma criatura monstruosa mata a caçadora, que é levada novamente ao sonho do caçador. Neste ponto somos introduzidos ao conceito do ciclo de vida e morte deste universo. Retornando, a caçadora se lembra dos eventos e deve tentar romper o ciclo.
O roteiro é conciso e consegue abordar de forma clara o objetivo da personagem, o que é interessante quando falamos de um game que trata muitos elementos de forma abstrata. Porém, não há dúvidas que fãs da franquia conseguirão buscar muito mais detalhes e aproveitar de forma mais completa.
Arte e cores
Combinando com o roteiro e compondo uma boa ambientação, as cores e ilustrações conseguem transmitir de forma competente a energia deste universo. Além disso, personagens conhecidos e inimigos que enfrentamos no game estão bem representados.
Por mais que os personagens se destacam, a parte arquitetônica e outras áreas mostradas ganham destaque com suas cores escutas. Áreas essas que contrastam com as iluminações pontuais, assim destacando sombras que trazem o aspecto ameaçador de potenciais inimigos em todos os lugares, assim, criando um ambiente hostil.
Veredito
Bloodborne: Death of Sleep é uma HQ intrigante e com cores e artes que fazem jus a uma representação de dark fantasy vitoriana. Sua história é concisa ao conseguir adicionar diversos elementos do jogo de forma esforçada.
Devido a esta abordagem, é transmitido para os leitores de forma geral conceitos básicos de forma entendível. Assim, aproveitando bem os recursos que a mídia oferece. Mesmo com todas as características positivas, os conceitos ainda parecem dispersos quando comparamos a outros universos de games, como The Witcher e Cyberpunk, que também tem obras em hqs.
Dito isso, vale a pena a leitura? Sim! A história é divertida e imersiva, mesmo que os que conhecem o universo peguem mais detalhes. Para os que serão introduzidos pelos quadrinhos, fica boas perguntas que permitirão adentrar mais a este cenário.