No universo de The Witcher, um bruxo não nasce bruxo. Na realidade, seu corpo é induzido por fatore externos para adquirir as tão famosas habilidades que os tornam exímios caçadores de monstros e hábeis para a execução dos sinais. Entre suas habilidades mais conhecidas estão a agilidade acima do padrão, a visão que permite enxergar em ambientes escuros e uma resistência sobre-humana, ganhas com o Teste de Ervas.
A origem dos bruxos é desconhecida e remete a tempos longínquos. Normalmente, a criação do cruel procedimento é atribuído a feiticeiros renegados que precisavam expandir o domínio da raça humana em um mundo cheio de monstros, considerando o período pós conjunção das esfera. Em “As controvérsias das Artes Mágicas”, escrito pelo feiticeiro Istredd de Aedd Gynvael, os bruxos são obras de Cosimo Malaspina e seu aprendiz, Alzur. Então, que tal falarmos um pouco do Teste de Ervas?
O Processo
Para poder utilizar o máximo de seus potenciais, os bruxos se utilizam de poções. Porém, a maioria delas poderiam ser letais a humanos, logo, o primeiro passo é uma alimentação balanceada e um treinamento intenso para que o corpo resista a níveis altos de toxicidade. Entre os alimentos que ajudam, e estão incluídos em suas dietas, no consumo das substância estão fungos e ervas específicas de uma caverna.
Entre as etapas, a dos fungos é a mais fácil e leve. Na sequência, os aspirantes a bruxo (ainda crianças) consomem poções mágicas com mutagênicos cuja receita não é conhecida no tempo da história. A sua receita é originária de antigos bruxos e feiticeiras, porém tudo que é necessário para a criação está nos porões de Kaer Morhen. No tempo da história não há quem consiga traduzir a receita e nem executa-la com perfeição. Nesta fase, as alterações mudam drasticamente o individuo, assim, já o caracterizando como bruxo.
Após os mutagênicos e poções, os candidatos sofrem vários efeitos colaterais que podendo ser letais. Os efeitos duram vários dias e envolvem sintomas como delírios, hemorragia e febre. Caso o jovem sobreviva, ele pode passar para a próxima etapa, porém se não for submetido já está hábil para atuar como bruxo.
A etapa posterior envolve os mesmo sintomas do primeiro Teste de Ervas. Entretanto, apresenta o agravante de ser mais letal por envolver novas infusões, ainda mais tóxicas. A maioria dos bruxos não são submetidos a ela, sendo Geralt o único que sobreviveu a segunda fase do teste.
Ciri e o Teste de Ervas
De acordo com os livros de Sapkowski, Ciri também se alimentou dos mesmos tipos de fungos e passou por um treinamento semelhante ao dos bruxos. Porém, a personagem não passou pelas etapas descritas acima. Desta forma, o seu grande potencial mágico foi herdado.
Mesmo com um grande poder, Ciri é uma fonte, ou seja, pode influenciar a magia a sua volta, mas usa-la não é o seu forte. Isso é visto em diversos momentos do livro em que a garota não consegue executar certos feitiços e nem sinais de bruxo. Estes que são classificados como feitiços extremamente básicos para os praticantes de magia deste universo.
Com um passado obscuro e uma recita desconhecida, uma das únicas certezas é que a criação de um bruxo é sofrida e submete a pessoa a uma prova praticamente letal. No momento em que a história de The Witcher se passa, livros e jogos, a criação destes guerreiros não correm mais. O último teste de ervas mostrado foi feito pela feiticeira Yennefer com a finalidade de voltar UMA à sua forma normal, assim, descobrindo que ele é na verdade o elfo Aen Elle Avalach.