Attack on Titan EP 63 | Crítica

“De uma mão à outra”, foi assim que uma importante carta chegou ao seu destino para mudar o mundo da trama! Diferentemente do episódio 62, onde tivemos um aprofundamento da difícil jornada de Reiner, Attack on Titan EP 63 nos entrega um lado emocional e abundantemente político. A chama para guerra foi acesa!

Como os personagens de Attack on Titan seriam na vida real?

No início do episódio vemos Falco informando a Reiner que está indo buscar algo que havia esquecido no quartel, mas na verdade o candidato a guerreiro estava levando uma carta de Eren que está se escondendo com o codinome Sr. Kruger. ~curioso, não?~

Eren alegando falsamente que está doente ~e que não gostaria de ser descoberto~ pede para que Falco envie sua carta fora do distrito de concentração, já que ali o conteúdo da carta é investigado antes de ser enviada. “Sr. Kruger” então revela que a carta será enviada para sua família é que ele “queria comunicar a eles que está bem aqui”. Falco inocentemente após criar um vínculo com o homem, o ajuda.

Como falado anteriormente, em Attack on Titan EP 63 vemos o comandante do esquadrão de guerreiros, Theo Magath, tendo contato com Willy em uma sala cercada por uma guarda especializada da família Tybur. Willy então apresenta para os espectadores sua peculiar ~e grande~ família e instiga o comandante a descobrir a identidade do Titã Martelo de Guerra que está naquele local.

Vale lembrar que a família é imprescindível para esse plano, pois além de administrarem o poder do Titã Martelo de Guerra, Willy tem uma grande influência com a camada mais alta da sociedade. A família Tybur é muito bem vista socialmente, já que nunca mais usou o seu poder contra um país inimigo e também se opuseram ao rei Fritz na Grande Guerra.

Durante a conversa com o comandante, Willy Tybur revela estar ali para ver a estátua de Helos que há cem anos, apesar de ser humano, “esmigalhou” os demônios que estavam na terra. Ele então passou a ser o herói e o orgulho de Marley por ter salvado o mundo, e agora é conhecido por ser uma personificação da alma de Marley.

Magath é questionado por Willy sobre o alistamento militar obrigatório em Marley, e o mesmo revela que a Guerra para os Marleyanos é uma coisa “distante” e que só existe nas páginas dos jornais, o que os deixa confortáveis com a situação. O comandante acredita que enquanto os militares não fizeram os Marleyanos ouvirem as balas raspando pelas suas orelhas, o país acabará se autodestruindo.

Asperamente Willy ressalta que o país já está sob a autoridade da família Tybur, no entando, Marley escolheu trilhar o caminho do militarismo e isso acabou levando o próprio país e Eldia para a “escuridão”. Por fim ele alega que isso não isenta a responsabilidade da família Tybur de todo esse ocorrido, logo ele pretende revelar tudo para o mundo nessa festival.

Depois somos levados a um outro núcleo da trama onde Reiner está explicando mais de como poderia ser a invasão a Ilha Paradis, especificando mais sobre locais importantes como o píer ~tadinho, mal sabia que teria um quase infarto no final do episódio~. Nessa cena é curioso notar a dualidade da situação, dentro da sala discussões sobre estratégias de guerra, e fora temos um Falco radiante por ter vencido Gabi no treinamento ~e depois ter se declarado~.

Durante a montagem do palco para o festival em uma conversa com os candidatos a guerreiro, Gabi mais uma vez tomada pelo patriotismo supõem que escolheram esse distrito para que os demais possam entender melhor os Eldianos e mostrar que na verdade eles não são demônios. O foco no local rapidamente se altera para Magath ~que agora se tornou Marechal~ e Willy ao fundo que conversam sobre a “necessidade” de uma “obra de demolição” em larga escala.

Assim como no início do episódio, o espectador descobre que Falco já ajudou Eren várias vezes com as cartas e revela que está salvo graças a ele. Dando continuidade a peculiar conversa, vemos Eren revelar que a luva e a bola foram enviados para ele por sua família com o pretexto de o “entreter” durante sua estadia no hospital.

Como se as coisas não pudessem ficar mais tensas, com a saída de Falco do local um médico chamado Jaeger ~cof cof~ senta-se ao lado de Eren e eis que temos mais uma revelação sobre a identidade daquele homem, e seu passado traumatizante com o grupo de restauracionistas de Eldia.

É dito que o Tio de Falco era chefe do movimento, e por isso os dois irmãos Grice, para proteger a família, se ofereceram para se tornarem guerreiros. Por fim vemos que aquele médico traumatizado e assombrado pelo seu passado é na verdade o avô de Eren.

Antes do festival, ocorre uma festa para alta sociedade que conta também com a presença de membros da Aliança do Oriente Médio ~que no mês passado na trama perderam a guerra~. Os candidatos a guerreiro ficam responsáveis por servir as mesas e Udo é salvo de uma situação por uma pessoa de Hiruzu, do oriente. Após um discurso vergonhoso do embaixador, Willy toma o lugar de fala e revela que todos estão convidados para o distrito de concentração de Libero para testemunharem sua resposta no teatro.

Adentrando na reta final do episódio 63, as crianças conhecem de fato o que é um festival pela primeira vez, e quando Reiner finalmente esboça seu primeiro pingo de felicidade ~felicidade de Eldiano dura pouco~ ele é interrompido por uma visita inesperada. Antes que a apresentação de Willy começasse, Reiner é chamado por Falco para ir até um porão ~o mundo não da voltas, ele capota~ onde Eren se revela.

Attack on Titan EP 63 continua apresentando um ótimo ritmo com uma animação bem fluida apesar da densidade da trama. Os episódios dessa nova temporada são lançados todos os domingos às 17h45 no site da Crunchyroll.