Semana passada tivemos o retorno de Beastars, com sua segunda temporada estreando exclusivamente na Netflix japonesa. Esta semana estreou o episódio 14, intitulado “The Grey Police Hound Runs” (O cão policial cinza corre, em tradução livre), expandindo os eventos passados no episódio 13 – confira a crítica aqui.
Logo no começo, vemos uma reunião do Conselho de Todos os Organismos, que está discutindo a situação de um Beastar vindo de Cherryton, já que a escola não tem um há cinco anos. Durante a conversa, o diretor da escola comenta sobre a extrema pressão que é colocada nos alunos ao título, e diz que um herói deve nascer ao invés de ser escolhido. Os presentes relembram o caso do assassinato de Tem, que está há seis meses sem solução, e sugerem que o aluno que consiga encontrar o carnívoro assassinado seja escolhido como Beastar.
Também retomamos ao final do episódio anterior, onde Legoshi finalmente descobre a origem do misterioso som: uma cobra chamada Rokume, que se revela como a única segurança da escola Cherryton. Ela conta que tem observado Legoshi e ter virado sua fã desde a apresentação teatral da primeira temporada. Rokume revela suas frustrações sobre não ter braços e pernas, e mesmo com comportamento hostil, Legoshi sente empatia por seu sofrimento, consolidando a opinião de Rokume de que o lobo é uma boa pessoa.
Rokume foge e Legoshi a persegue até se encontrarem em frente ao altar em homenagem ao Tem. Lá, a guarda pede que Legoshi encontre seu assassino e o leve a justiça, mas não dá as informações que sabe para não atrapalhar a investigação. Determinado, Legoshi aceita o desafio e passa a investigar o assassinato de Tem ativamente. Em frente ao lugar do seu assassinato, o lobo se pergunta o que Tem fazia andando sozinho pela escola a noite.
O primeiro passo de Legoshi é contatar Carl, um amigo alpaca de Tem, mas seus amigos herbívoros se assustam com a presença do lobo e ele não consegue nada. Seu segundo passo é ir atrás de um sujeito que ele viu correndo à noite, mas além de descobrir que o cara era um pervertido que roubava roupas de ginásticas das meninas na lavanderia, também não teve resultados.
Entretanto, na manhã seguinte, Carl leva um diário escrito por Tem e o entrega a Legoshi, que passa a lê-lo para descobrir mais informações. Nessa noite, o lobo se encontra com Rokume e diz ter entendido que precisa assumir responsabilidade por sua força, e ganha determinação para encontrar o assassino de Tem.
Por fim, descobrimos o motivo do sumiço de Louis durante os dois últimos meses: ele virou o líder da gangue de leões, os Shishigumi. Na cena, vemos ele negociando termos para aumentar novamente a popularidade do mercado negro com uma tartaruga, que se surpreende que um herbívoro esteja propondo tais termos. Mas Louis diz que o mundo não se divide entre herbívoros e carnívoros, e sim entre perdedores e vencedores. No fim do episódio, temos um pequeno vislumbre da noite que Louis matou o líder dos Shishigumi, logo após sendo encontrado por dois capangas.
A qualidade da animação está a par da primeira temporada, não sendo particularmente excepcional nas cenas de ação, mas deslumbrando com sua iluminação e expressões faciais dos personagens antropomórficos.
O Ep. 14 de Beastars certamente traz uma boa base para os novos conflitos da nova temporada, que promete trazer muito drama e ação. Ao estabelecer a motivação de Legoshi e provocar sobre mais detalhes da vida em sociedade fora das paredes da escola Cherrytown, certamente deixa um ar de curiosidade sobre o futuro da trama. Não tem paciência para esperar? Confira o mangá de Beastars ou continue acompanhando o Megascópio para as resenhas dos próximos episódios.