Heaven’s Design Team chega ao seu final em seu décimo segundo episódio. Pauta 12 finalmente coloca os personagens “mais próximos” de Deus e também nos apresenta a história sobre a criação de Shimoda.

Heaven’s Design Team EP 11 – Review

Um presente de Deus

No episódio anterior, todos do escritório de design de animais do céu foram relaxar um pouco em uma festa no Inferno. Porém, mal sabiam eles que Deus também tinha sido convidado e estava prestes a chegar – ou era o que parecia. Quando uma porta começa a emitir uma luz dourada e os sinos que anunciam a chegada de Deus começam a tocar, quem na verdade entra na sala é Ueda acompanhada de um pássaro extremamente esquisito.

De acordo com a anja, Deus estava a caminho da festa mas teve que retornar para resolver problemas no céu. Mas, para não fazer desfeita, ele deixou uma mensagem gravada no seu pássaro: para presentear a equipe de vendas do Inferno, ele encomenda um novo pedido – um animal que pode ser usado tanto na Terra quanto no Inferno.

De volta ao escritório, todos discutem como fazer um animal que impressione até mesmo os anjos – ou mais especificamente Ueda, já que Shimoda é facilmente impressionável. O assistente se assusta com um girino de Sapo-paradoxal (que é até quatro vezes maior do que quando se torna sapo de fato) e é perseguido por um Tiranossauro, a obra prima do escritório.

De repente, a mesma mensagem de Deus toca e Ueda acha que Ele está no escritório. Porém, é apenas a mais nova criação de Kanamori, um pássaro da espécie lira soberba, capaz de reproduzir qualquer tipo de barulho. Com a aprovação da equipe do Inferno, o pássaro é aceito.

A lira soberba é capaz até mesmo de imitar a voz de Deus.

A criação de um amigo

Ao entrar no escritório, Shimoda escorrega em vários papéis que estão espalhados pelo chão. Kanamori explica que eles estão organizando projetos antigos e, ao pegar um dos papéis, Shimoda se interessa em saber que animal era aquele – tem a aparência de um urso, é rosa e tem chifres de cervo.

Os membros da equipe decidem fazer um pequeno jogo com Shimoda para ver se ele consegue adivinhar que animal aquele projeto se tornou. Sua primeira tentativa foi o leão, cuja primeira versão não tinha juba, era enorme e tinha rodas (sim, rodas – você não leu errado), mas acabou sendo descartado por não ser muito prático. Sua segunda tentativa foi o cervo, cujo esboço tinha árvores na cabeça no lugar dos chifres, mas elas quebravam muito fácil e tornavam os cervos solitários por um longo período: o macho da espécie seduz a fêmea pelo tamanho dos seus chifres, e nenhuma fêmea iria querer um macho sem chifre (as vezes ter chifres pode ser bom).

Sem conseguir acertar, a equipe revela que aquele projeto foi o primeiro esboço da criação de um assistente para Ueda, ou seja, do próprio Shimoda. Ao ouvir que foi criado pela equipe que tanto gosta e admira, o assistente fica muito feliz e até decide que vai criar mercadorias do seu esboço original. O episódio termina com Shimoda descansando nas nuvens mas sendo chamado por Deus, pois o trabalho não pode parar.

Ainda bem que o Shimoda foi criado, não sei se aguentaria ter que escutar a voz desse cara toda hora.

Veredito

O final de Heaven’s Design Team realmente trouxe aquela famosa sensação de quentinho no coração: um anime bem desenhado, com enredo simples mas personagens cativantes e com uma proposta tão interessante e importante que é impossível não colocá-lo com um dos melhores animes da temporada.

O destaque vai para Shimoda, um personagem que funcionou muito bem como o ponto de vista do telespectador dentro da equipe mas que também manteve sua própria personalidade – o que tornou este último capítulo especialmente mais emocionante. Porém, não é apenas de Shimoda que vive Heaven’s Design Team: o ponto mais forte do anime é a qualidade da construção dos personagens, que cativam sem dificuldade e carregam o enredo nas costas, provando não ser necessário uma história fora da curva para produzir um bom anime.

Heaven’s Design Team está disponível completo na Crunchyroll e definitivamente vale o seu tempo.