Em 2021, mais precisamente no dia 27 de fevereiro, o lançamento da primeira versão de Pokémon (Red e Green) completou 25 anos, com algo curioso: eram dois jogos em “um”, por assim dizer. Mas, como? É o que veremos em seguida.

Lançado para o saudoso Game Boy, Pokémon foi lançado, como já dito anteriormente, em duas versões: Red e Green. Mas que estranho, dois jogos com o mesmo título? Um verde e um vermelho? Que diabos é isso? Deve ser assim que a maioria dos japoneses se pegaram pensando quando viram aquilo.

ONDE TUDO COMEÇOU

Pokémon é um jogo de RPG, mas um RPG diferente, em que os “protagonistas” eram os monstros da sua equipe, e não você/seu personagem. Algo bem diferente do que estávamos acostumados a ver, afinal, quando comparamos com clássicos como Final Fantasy, quem evolui é o seu personagem.

Eu quero que este artigo não seja exatamente uma review sobre a franquia Pokémon como um todo, eu quero que este artigo seja uma ode aos sentimentos (os meus) a tudo o que Pokémon representa. Qual foi seu primeiro contato com os jogos de Pokémon? Conta aí para a gente! O meu foi na época do Game Boy mesmo. Mas não o console. O primeiro contato que tive foi com o emulador. Era o primeiro que tinha saído, o mais basicão possível. Se não me engano a interface dele era em DOS, ou algo assim.

Como eu também não tinha computador, ia até a casa de um amigo nosso. Aquilo tudo era fascinante. Os Pokémon, a aventura… Tudo! Me peguei apaixonado pelo jogo.

Tela-título do primeiro jogo

TODO MUNDO QUERIA SER UM MESTRE POKÉMON!

Até ia ganhar um Game Boy na época do Red e Blue, mas acabou não dando muito certo. O primeiro jogo que pude ter a experiência de saborear em um console foi a versão Gold (que também não era meu). Só fui ter um jogo de Pokémon para chamar de meu no Black 2 (mas no 3DS).

No intervalo da escola eu só tinha olhos para o jogo. Nada mais. Tanto é que na camisa de formatura da oitava série meu apelido acabou saindo como “Pokémon”. Meio vergonhoso para a época, mas ok. Confesso que as gerações seguintes eu pulei. Não joguei os de Game Boy Advance e os de Nintendo DS. Os de Game Boy Advance foi por puro desânimo mesmo, afinal já haviam os emuladores. Os de DS eu não tive acesso ao console e meu computador na época rodava extremamente lento o emulador. Vai entender.

Como havia dito, meu primeiro portátil da Nintendo foi um 3DS, e nele eu puder ter a oportunidade de jogar o fantástico e maravilhoso Pokémon Black 2. Foram horas e mais horas gastas evoluindo todos os Pokémon possíveis e quase completando a Pokédex. Foi o primeiro jogo em que faltou pouca coisa para fechar. Acho que menos de 30. Como era bom jogar enquanto ia para o trabalho.

VOCÊ ASSISTIU NA RECORD?

O anime também foi aquela febre sensacional. Possivelmente foi o produto que mais chegou perto da febre que foram os Cavaleiros do Zodíaco. Tudo começou ali no programa da Eliana, na Record, e foi aquele fenômeno que todos vimos. Eu sempre esperava ver algum Pokémon que já tinha visto no jogo aparecer no anime. Me pegava pensando: “Será que ele é tão forte como é no meu time?”. À medida em que o anime ia avançando e o Ash ia coletando as insígnias, minha ansiedade só aumentava, pois a tão falada Liga Pokémon estava chegando.

Era o maior torneio do mundo! E, poxa vida, eu sempre pensava que assim que o Ash ganhasse a Liga ele teria de enfrentar os temidos treinadores da Elite dos Quatro. Como eu era inocente, meu Deus. E chegou o fatídico dia da Liga. Ash chegou até o Planalto Índigo com alguns Pokémon evoluídos; outros, não. Achava estranho aquilo. Ele não teria como ganhar com aquele time tão básico. Mas ele era o protagonista.

Cidade de Pallet e suas duas únicas casas.

E aí ele perde! Poxa, mas como assim? E a Elite dos Quatro? Eu, no alto da minha inocência, achei que o anime acabaria ali mesmo e tudo. Ledo engano meu. O anime está aí firme, até hoje, já com mais de 24 temporadas e derivados, mas eu particularmente parei de assistir depois do fim do arco Johto. Sei lá, desanimei de assistir. Não curto muito coisas que não há uma conclusão. Na época queria que o Ash ganhasse a Liga e tal, uma luta emocionante contra Gary, seu maior rival, mas depois vi que o anime nada mais é do que uma forma de divulgar os jogos.

25 ANOS DE ANIME!

Entendi e simplesmente esqueci dele. Nunca mais vi um episódio, um filme… Nada. Ah, depois fizeram aqueles OVAS sensacionais, contando a história do Red e tal. Esse eu recomendo bastante. Sobre o filme no cinema, eu nem preciso comentar muito. Sucesso também. Lembro que você ganhava um card do TCG ao comprar um ingresso. Cheguei a jogar um pouco do TCG e tenho muitas cartas, mas agora é só para coleção. Eu tive pelo menos um item de cada “coisa” Pokémon que saiu aqui. Seja aquele caçulinha do refrigerante ou as cartinhas dos salgadinhos. UAU!

E aí conheci o mangá Pokémon Adventures. A coisa mudou de figura. Literalmente. Achei/acho o mangá fantástico. Mais tarde farei uma análise somente do mangá/jogo. O que acham? É legal você poder ver as aventuras de vários treinadores, e sendo “fiel” ao enredo dos jogos, não ficando só no Ash.

RED, O TODO-PODEROSO

Voltando aos jogos, eu acho que, até certo momento, a aventura que mais me prendeu foi em Johto, nas versões Gold/Silver/Crystal. Novos Pokémon, novas aventuras… Pronto. Terminei mais um jogo, mas o professor nos dá o recado: “Vá para Kanto”. Como assim? Bum! Minha cabeça explodiu. Eu iria revisitar aquele primeiro continente! Joguei, joguei e joguei… E depois de toda essa aventura, você pegar 16 insígnias, derrotar a Equipe Rocket e viajar por dois continentes, te liberam o acesso ao Monte Silver, o desafio final do jogo.

Depois de subir, subir e subir, há alguém no topo! Ao abordá-lo, seu texto não tem nenhuma fala aparente, apenas reticências, um sincero “…”. Quando a tela muda, você descobre que o último desafio do jogo é ninguém mais, ninguém menos que RED! Sim! O treinador dos primeiros jogos! E essa batalha faz jus ao fato de ser a “Batalha Final” do jogo. Red está extremamente apelão! Seus Pokémon estão bem fortes e habilidosos, tais como aquele maldito Pikachu no nível 81. Só fui ressentir essa emoção depois que joguei a versão Black 2.

Treinar a Magikarp para ela evoluir era um martírio, mas a recompensa vinha.

TEMOS QUE PEGAR TODOS!

Ufa! Achei que conseguiria fazer um pequeno texto, mas não consegui. É isso, gente. Hoje em dia tem tanta, mas tanta coisa relacionado à franquia que fica difícil citar. O universo da franquia foi muito bem expandida, o TCG continua forte com suas novas mecânicas para o metagame, que sempre estão em mudança. Os jogos da série principal continuam aí, agora para o Nintendo Switch. Também tem os jogos derivados, tal qual Pokémon Snap. Enfim. Como disse, é muita coisa. O anime está aí. Muitos filmes saíram.

Por fim, não podia deixar esses 25 anos dessa franquia fantástica passar batido, pois foi algo que me marcou muito. Espero que vocês tenham curtido esta minha pequena homenagem. E vocês? Como Pokémon entrou e/ou influenciou a vida de vocês? Deixem comentários aqui no site.

E até hoje o Ash não ganhou a liga.