O personagem Batman, o Homem Morcego da DC Comics, possui um universo muito rico e recheado de histórias interessantes. Entre suas histórias mais populares está sem dúvida a Piada Mortal, não só pelo seu impacto, mas também pelo seu fantástico final. Mas o personagem apresenta muitas outras histórias e vilões em sua galeria.
Neste artigo o objetivo é conversar sobre algumas histórias do Homem Morcego. Entretanto, abordando narrativas que fogem do Coringa (pelo menos o tradicional) como principal vilão. Então vamos indicar cinco histórias ótimas histórias do Homem Morcego e falar sobre o contexto das obras, autores e o impacto que elas tiveram neste universo.
Batman Veneno
O Home Morcego não conseguiu salvar uma garota que foi sequestrada e deixada nos esgotos. A falha faz o herói buscar soluções alternativas para ficar mais forte e para que o erro não se repita. Entretanto a substancia utilizada é o Veneno que o vicia e leva sua mente e corpo ao limite. Na história é interessante ver o personagem sempre centrado – na maioria do tempo – perdendo o controle e tendo a si como um de seus maiores inimigos.
A história foi criada pela dupla Dennis O’Neil e Russell Braun que introduzira a substancia Veneno no universo DC. Futuramente a droga é usada para criar o personagem Bane, que quebra a coluna do Homem Morcego e, mais recentemente, exerce um papel marcante que culmina no arco “City of Bane” de Tom King.
Silêncio
Após a publicação no formato mensal, Batman Silencio ganhou uma versão definitiva pela Panini Comics em 2018. Com roteiro de Jeph Loab (Batman: O Longo Dia das Bruxas, Superman: As Quatro Estações, Homem-Aranha: Azul,) e arte de Jim Lee, a publicação se destaca em todos os seus aspectos. Primeira mente, a arte é muito caprichada e consegue imprimir o clima que a narrativa precisa. O roteiro também é bem trabalhado e cria muitos mistérios que vãos endo resolvidos de forma ascendente até sua resolução.
Em um breve resumo, a narrativa envolve amizades e uma admiração perturbadora. Um ponto de destaque é a presença (ou não) da extensa galeria de vilões do Homem Morcego. Batman: Silencio é uma ótima história e que introduz um personagem bastante interessante e perturbado, mesmo para os padrões de Gothan City.
Corte das Corujas
Esta fase compreende ao início dos novos 52, sendo escrita por Scott Snyder (Vampiro Americano) e desenhada por Greg Capullo (Spawn). O arco é formado por seis edições e apesar de ter sido lançada nas revistas mensais, já foi lançada em um único encadernado capa dura.
Na história é apresentado um novo grupo de vilões, A Corte das Corujas. A cabala é considerada uma lenda em Gothan que utiliza como símbolo a ave de rapina. Quando revelados reais, o grupo se mostra forte, influente e imponente e capaz de fazer frente ao próprio Batman. A introdução do grupo é muito bem feita no universo do Homem Morcego e o arco seguinte (A Noite das Corujas) também segue o mesmo ritmo de seu antecessor.
O Longo dia das Bruxas
Assim como Batman: Silencio, “O longo Dia das Bruxas” também é escrito por Jeph Loab, porém com desenho de Tim sale. A história traz um Batman menos experiente, pois se passa após o quadrinho Batman: ano um. Na história as datas festivas estão sendo marcadas por assassinatos e sempre relacionadas ao submundo gangster de Gothan City. Entre os elementos que se destacam estão o inicio da amizade de James Gordon com o Homem Morcego e a manifestação das duas personalidades em Harvey Dent. Um clima de mistério e investigação cerca a história que apresenta um final muito bom.
Cavaleiro Branco
A história foi escrita e desenhada por Sean Murphy (Punk Rock Jesus e Joe, O Bárbaro) e publicada em oito edições com 28 páginas cada uma. Ela apresenta uma narrativa diferente do que podíamos esperar do Homem Morcego e traz reviravoltas muito interessantes. Antes de tudo, vale comentar que a história se passa em um universo próprio.
O enredo apresenta ao leitor um Coringa “curado” e extremamente versado em direito. Apesar de Gothan City já ser um caos, Batman é mostrado como o gerador de problemas pelos discursos de Jack Napier, nome que o Coringa assume. A narrativa tem uma cena de luta muito marcante e que mostra como o Batman é violento, assim, manipulando até mesmo os leitores. O roteiro como a arte são coeso e muito bem feito.