Por mais que a CCXP tenha um grande foco no que diz respeito à quadrinhos, filmes e séries, não é de hoje que o evento vem se expandindo e contando cada vez mais com a presença de empresas de jogos.
Em 2024, o evento contou com a participação de Xbox e Nintendo, que trouxeram jogos impactantes de seus catálogos e adicionaram partes de acessibilidade a seus estandes.
Inclusão na CCXP
Quando falamos de acessibilidade em jogos podemos nos limitar a questão de software, que permite por exemplo a adaptação para diferentes deficiências visuais e ajuste de efeitos para pessoas com problemas de audição. Entretanto, limitações físicas trazem novos desafios que os recursos implementados em software podem não resolver.
Buscando incluir mais as pessoas, tanto Xbox quanto Nintendo estavam no evento como parceiras da AbleGamers, ONG americana que também tem membros no Brasil, que visa a produção de controles adaptáveis. Assim, os estandes possuíam áreas voltadas a pessoas com necessidades especiais que possibilitaram a formatação de controles para as mais diversas necessidades.
Como são os controles adaptáveis?
Como uma das pioneiras, a Microsoft esta entre as primeiras marcas neste mercado de hardware a trazer um controle adaptáveis que podem ser moldados de diferentes formas. Seu equipamento base é construído por dois botões grandes e um analógico.
Já a Nintendo tem seu equipamento desenvolvido oficialmente pela Hori, que tem a licença da Big N para produzir seus controles. Sua estrutura de anexo é configurações de botões funciona de forma semelhante ao do Xbox, porém sua base de botões traz uma ideia que remete mais aos arcades.
Os dois hardwares trazem construções diferentes, mas com ideias semelhantes no que diz respeito à suas proposta básica. De forma geral, podendo ser vistos como hub para anexo dos novos botões segundo as necessidades dos usuários.
Vendo tudo o que foi apresentado, é muito interessante ver as empresas de jogos extrapolando a barreira do software, fazendo novas parcerias, como com a AbleGamers, quando o assunto é acessibilidade. Pelo que conversamos com Eduardo Rocha, membro da AbleGamers, a iniciativa tem dado resultados e trazendo de volta pessoas que achavam que não conseguiriam voltar ao universo dos jogos.
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