Os dragões no universo de The Witcher são criaturas tradadas de uma forma diferente das demais criaturas. Sejam nos livros, jogos ou demais produções, eles são considerados raros e alguns tipos mitológicos. Mesmo apresentando o porte gigantesco, eles são criaturas inteligentes e que conseguem se comunicar com vários seres pelo uso da telepatia. Afinal de contas, seria estranho pensar e um dragão falando com sua fisionomia rígida e língua bifurcada.
No continente é comum criaturas como Tordos e Wyvernes serem chamados de dragões. Por mais que as criaturas se enquadram na categoria de draconídeos, são espécies diferentes. No meio de Tordos, Cocatrizes e Basiliscos, os Dragões são tratados de forma diferente pelo seu potencial de absorver magia e poder de comunicação. Inclusive, eles são considerados representantes das forças do caos e são chamados de Dragões Reais.
Agora que tal explorar um pouco mais dos tipos de dragão, sua possível sociedade e porque foram caçados?
Os tipos de dragões
Os estudiosos do universo de The Witcher catalogaram seis tipos diferentes de dragões, sendo um deles considerado uma especulação e outro um mitológico. Os que foram encontrados e combatidos foram os Dragões Marrons, Negros, Verdes e Vermelhos. Os outros dois são os Dragões Brancos e os lendários Dragões Dourados. Confira abaixo qual o diferencial de cada um deles:
Dragões Marrons
São os menores e menos conhecidos dos dragões reais com cerca de 10 metros de comprimento e também chamados de Dragões de Pedra. Seu corpo é compacto e apresenta quatro patas e um par de asas juntas ao corpo. Suas patas possuem poderosas garras e sua opção de locomoção é a caminhada, diferente dos demais dragões que preferem voar. Frequentemente, este tipo de dragão tromba com anões, pois ambos exploram cavernas.
Dragões Negros
É uma subespécie rara dos dragões reais e vistos com frequência nos territórios do sul, próximo de Nilfgaard e Gemmera. Ele apresenta escamas marrom-escuras e tamanho entre 15 e 20 metros, sendo considerado o maior dos dragões. Quando enraivecido, ele é capaz de lançar jatos de ácido a partir de uma glândula em sua mandíbula. O ácido é capaz de derreter armaduras e o terreno ao redor do alvo. Mesmo poderoso, ele é descrito como uma criatura preguiçosa. Sua estrutura corporal é composta por quatro patas e um par de asas.
Dragões Verdes
São caracterizados por serem os menores dos dragões reais. Suas escamas verdes fornecem uma boa camuflagem nas regiões com florestas, locais em que habitam, e costumam construir seus ninhos próximos a regiões com fontes de água quente. Fisicamente ele possui um par patas e um par de asas.
Ele não é agressivo, mas quando ameaçado apresenta como defesa uma mordida venosa que normalmente leva a morte. Além disso, também pode emitir pela boca um jato de vapor quente capaz de cozinhar seus oponentes.
Dragões Vermelhos
Diferente dos dragões negros, os vermelhos apresentam um temperamento mais agressivo e orgulhoso. Ele é um dos tipos mais temidos do continente, nem só pelo seu temperamento, mas pelo seu hálito de fogo capaz de derreter pedras e tijolos. Seu tamanho varia de 12 a 15 metros e seu corpo escamado é coberto por espinhos.
A criatura costuma habitar o coração das cavernas e normalmente é visto se alimentando ou roubando itens de valor para sua coleção. Seus atos trouxeram uma reputação ruim para sua variante, por mais que foram catalogados como agradáveis conversadores ou debatedores.
Dragões Brancos
É especulado que os dragões brancos são mitológicos. Entretanto, os exploradores que chegaram ao norte da Montanha dos Dragões afirmam que eles existem e possuem quatro patas e um par de asas, com seu corpo recoberto por escamas que variam do branco-azuladas ao cinza-claro. Eles medem cerca de 12 metros de comprimento, são imponentes e inspiram respeito dos nativos.
Os Dragões Brancos foram vistos somente mais ao norte da montanha, nunca mais próximos aos reinos com climas mais quentes. Possivelmente eles não sobreviveriam a mudança de temperatura. Seu poder consiste em emitir um jato de vento invernal capaz de cobrir criaturas e objetos com uma grossa camada de gelo.
Dragões Dourados
A variação dourada da criatura era considerada um tipo mitológico de dragão, porém a história mudou na caçada do dragão verde descrita no conto “O limite do Possível”. Como o conto descreve, o Dragão Dourado pode se transformar em outras criaturas e a companhia de Vea e Tea comprovam a adoração aos dragões na região da Zerrikania.
A sociedade dos Dragões
De acordo com o RPG de The Witcher, eles são descritos como criaturas bastante solitárias. Eles poderiam se encontrar para socializar e acasalar, porém a maior parte do tempo eles passavam em suas cavernas protegendo suas riquezas. Seus preciosos bens eram objetos de valor como pedras preciosas e objetos valiosos roubados que ficavam sob sua proteção.
Para proteger suas riquezas os dragões não conheciam limites, assim, lutariam até fim contra o grupo de invasores e até mesmo contra outros dragões. Tal comportamento pode ser visto no jogo Thronebreaker: The Witcher Tales quando Meve batalha contra Kelthulis.
Como é mostrado no livro e nos jogos, as criaturas ainda podem ser encontradas, porém em menor quantidade. Algumas de suas aparições ocorrem no conto “O limite do possível”, com a expedição para caçar um dragão verde que já está debilitado, e no trecho inicial de The Witcher 2. Em The Witcher 3 existe uma área com uma criatura que lembra um dragão voando ao fundo, porém ela não acessível.
O motivo das expedições
Anterior à conjunção das esferas, especula-se que eles possam ter formado uma sociedade devido a grande quantidade de membros existentes. Com a chegada dos monstros nada mudou muito para eles. Já com a chegada dos humanos eles começaram a ser observados com outros olhos.
Em algumas culturas, como na região da Zerrikania, eles eram trados como deuses. Já outras, mais ao norte do continente, os consideravam uma ameaça e promoviam expedições de caça juntamente com o avança nos territórios. Assim, afetando diretamente a quantidade existente da espécie e transformando-os em criaturas em extinção para o mundo conhecido.
As expedições eram justificadas pela ameaça que os Dragões poderiam representar. Entretanto, a maior parte dos financiadores das comitivas eram joalheiros que viam uma oportunidade gigantesca de lucro no tesouro acumulado das criaturas. A ganância humana aumentou ainda mais quando os alquimistas começaram a descobrir que o corpo deles poderiam ser uma fonte espetacular de ingredientes alquímicos.