O universo de Cyberpunk é dominado por megacorporações, entre elas as midiáticas com controle da informação, e gangues que se agrupam de acordo com sua ideologia e costumes. Independente do nível de dominação que estamos falando, o dilema do uso da tecnologia em detrimento a qualidade de vida se aplica para todos, porém em diferentes escalas. Quando olhamos para os alto executivos podemos pensar em tecnologias sofisticadas que atendem de uma forma vidualmente menos invasiva. Entretanto, a busca por sempre mais riquezas e mais melhorias pode trazer um prejuízo para o lado humano do indivíduo.
Já para os menos abastados, que tem que se contentar praticamente com sucatas, os danos são não somente na parte humana, mas também na parte física. Assim, podendo ser visto na forma mais invasiva e grosseira de como essas pessoas aplicam o equipamento. Como já falado anteriormente, isso também influencia a aparência das gangues, que por terem uma mesma ideologia e identidade visual, tende a terem padrões de modificações. Como exemplo podem ser citados os Maelstrom, pois apresentam uma aparência primitiva pelas modificações intrusivas e exageradas.
Aqui no Mega, já abordamos as gangues de Night City, a corporação midiática CN 54 e a megacorporação Arasaka. Então que tal falarmos um pouco de uma empresa concorrente da megacorporação japonesa? Vamos abordar aqui o histórico, produtos e outras características da Militech.
Um breve histórico
Inicialmente com o nome de Armatech-Lucessi International e fundada pelo designer de armas italiano Antonio Luccessi em 1996, a empresa se destacou em 1998 com os testes de novas armas para a infantaria do exército americano. A combinação de bons preços, precisão e robustez fizeram com que as armas de Luccessi conquistassem espeço nos mercados e campos de batalha, chamando a atenção do general Donald Lundee, que viria a ser CEO da empresa a pedido do próprio designem.
A visão do CEO, e ex-general, foi fundamental para o sucesso da empresa, pois devido a seu conhecimento militar e as estruturas de exércitos, Ludden conseguiu enxergar a oportunidade de vender para governos e exércitos privados armas tecnológicas, eficientes e financeiramente competitivas. Isso era bem diferente do cenário da época em que a burocracia e contratos armamentistas colocavam nas mãos dos soldados armas ineficientes e caras. Logicamente, durante todo processo de avanço de mercado os designs de Luccesi também tiveram muita influencia, pois com mais tecnologia consegui desenvolver armas cada vez melhores.
A era dos grandes contratos começou em 2004 quando a já renomeada Militech se tornou a fornecedora de armas do exército americano, sendo seu principal produto o rifle de assalto Ronin. Nesta mesma época a empresa ampliou seu catálogo com armas pesadas, artilharia e veículos militares e até mesmo aeronaves.
Em 2077, a Militech é um dos maiores fabricantes de armas e aparatos militares. A empresa tem uma grande parceira do governo americano, sendo responsável por fornecer armas e treinamentos do exército. Além disso, ela também é lembrada como uma das principais participantes da quarta guerra industrial, estando do lado contrário da Arasaka. Após diversos acontecimentos, a presidente Presidente Elizabeth Kress nacionalizou a empresa e parte da alta cúpula assumiu cargos de alto escalão no ministério da defesa.
A Militech ocupa atualmente a sexta colocação entre as dez maiores megacorporações e acumula um valor de mercado superior a 400 bilhões de eurodólares. Além disso, a empresa possui várias subsidiárias como Militech Technologies, Militech Military Contracting, Militech Showrooms Inc. e Militech Aerospace Inc.
Produtos
A Militech, diferente da Arasaka, se limita na produção de equipamentos e armamentos com focos em mercados de armas leves e pesadas. As armas de pequeno porte da empresa podem ser obtidas nos balcões das revendedoras, sendo em sua maioria revolveres, espingardas e submetralhadoras com diferentes modelos e cargas. Entre os maiores atrativos para a compra dessas armas está a fama da empresa de produzir um equipamento confiável e excelentes descontos, dados para os revendedores. Outros compradores das armas citadas anteriormente são exércitos, milícias, departamentos de polícia e outros.
Ainda em relação às armas leves, a empresa continua inovando e aumentando a tecnologia utilizada. Entre as novidades estão rastreamento de balas inteligentes que podem fazer ajustes de trajetória, armas sintéticas muito leves, cargas especiais com cabeçotes perfuradores de material explosivo e silenciadores com pouco efeito na precisão ou na velocidade.
Entre os outros produtos da Militech estão armas pesadas, usadas para situações mais exigentes e com maior poder de destruição. Este setor possui várias divisões cada uma responsável por um tipo de pesquisa e desenvolvimento. Veículos – com venda praticamente exclusiva para nações e organizações – e acessórios também estão em sua linha de produção, sendo um dos principais acessórios um computador portátil de campo e que atinge um publico variado devido a sua eficiência e durabilidade.
Além de produtos, a empresa também oferece serviços de Policiais e Tropas Mercenárias. Seu serviço policial é menor do que o da Arasaka, porém muito mais popular nos Estados Unidos. Suas tropas mercenárias são bem treinadas e atuam em praticamente todos os terrenos para cumprir as missões dos contratantes. Porém, elas não possuem experiência para o cumprimento de missões superespeciais, pois esta parte ela mantém para uso próprio.
Escritórios e Funcionários
A empresa é sediada no leste dos Estados Unidos, porém possui escritórios em diversas outras localidades. Entre elas estão: Night City, Nova York, Miami, Chicago , Montreal, Londres, Roma,Los Angeles , Toronto, Tóquio , Pequim, Hong Kong, entre outros. O tamanho de cada escritório depende do fluxo de negociações que é feita. Assim, ela possui edifícios gigantescos – como o edifico Rosslyn até uma sala com um representante. Também é comum que eles possuam showrooms para realizar a venda para o varejo, assim, deixando acessível parte de seus produtos para a população.
A empresa possui dois nomes de bastante peso: o ex-general Donald Ludden e Antonio Luccessi. Ludden é o responsável por renomear a antiga Armatech-Lucessi para Militech após renunciar ao seu cargo no exército para se tornar CEO. Já Luccessi é a parte técnica por trás da empresa que atua como vice-presidente executivo e trabalha no estúdio de design e desenvolvimento dos equipamentos.
Militech x Arasaka e aliados
No universo das megacorporações, a competição por mercado e uma incessante busca por poder é muito comum. Entre as duas corporações também existem a busca por um comando mais reconhecido, assim, Ludden, líder corporativo da Miltech, tem reconhecida inveja de Saburo Arasaka. Tal sentimento é devido ao título não oficial de Saburo de Homem mais poderoso do mundo. Esperava-se que a competição entre as corporações resultassem em uma grande guerra, ainda mais pelo acesso à tropas e armas por parte que a Militech, porém não se sabe até onde a Arasaka conseguiu estender suas influencias para evitar confrontos.
A Militech tem como aliado corporativo o grupo Lazarus, que é uma megacorporação de operações militares, comandada pelo General Emile Lazarus. Emile é um amigo do General Ludden desde os tempos de exército, apesar disso existe alguns pequenos atritos devido a posicionamentos e planejamentos para o futuro. Um dos pontos de vista antagônicos é que Ludden não procura um aprimoramento militar constante.
Outro aliado é o governo dos Estados Unidos, porém a empresa cultivou diversos inimigos pelo mundo devido a venda irrestrita de armas. Os países que não gostam da Militech não tem poder suficiente para afetar ela, pois são de pequeno porte e suas influencia fora de suas fronteiras são irrisórias.
A Militech é uma empresa tão poderosa quanto a Arasaka e que investe principalmente no setor armamentista. Uma das principais diferenças com a sua concorrência japonesa é a variedade de investimentos que se mostra em menor variação, talvez sendo menos poderosa financeiramente, também por ser uma empresa de investidores e não familiar.
Agora ficam perguntas como: quais problemas ela pode trazer para V? Devemos entender ela como uma aliada? Uma inimiga? Depende da situação?