Em julho de 2021 a Panini Comics começou a publicara nova saga da DC Comics, Noite de Trevas – Death Metal. A história, que dá continuidade a Saga Metal, será publicada em sete volumes com periodicidade mensal. A equipe criativa conta com roteiros de Scott Snyder e desenhos de Greg Capullo, ambos com grande conhecimento do universo DC e já conhecidos por terem trabalhado em histórias do Homem-Morcego.
Um elemento já tradicional destas sagas são suas capas variantes, que em Death Metal não está menos caprichada. Enquanto a a capa original traz a temática da revista na arte, a variante coloca bandas de rock . A escolhida da primeira edição é meringue menos que Megadeath, seguido da banda Ghost na segunda das sete revistas. Cada volume apresenta três edições americanas e duas histórias curtas que mostram mais dos personagens da trama.
Agora que tal falarmos um pouco mais da nova saga? Além disso, porque não explorar outras histórias que influenciaram diretamente na construção deste universo sombrio e dominado por versões distorcidas da realidade?
O que é o Noite de Trevas – Death Metal?
Como já dito anteriormente, a nova Saga se passa após Metal e apresenta um universo em que grandes heróis do multiverso foram derrotados dominado pelo Batman que Ri. Juntamente com Perpétua, mãe de Alpheus (forjador de Mundos), Mar Novu (o Monitor) e Moebios (o Antimonitor), eles trabalham para construir um novo multiverso dominado pelo caos e dor.
Para tentar resolver a situação os heróis remanescentes se unem e criam um plano curioso para tentar vencer mais essa crise no multiverso DC. Além do trio principal, Mulher Maravilha, Batman e Superman, também temos o carismático Jarro e o Flash Wally West marcado por um personagem muito poderoso recém integrado no universo da DC Comics.
O caminho até Metal
Foram várias histórias que culminaram na crise apresentada em Death Metal e para lembrar do início devemos voltar a iniciativa “Os Novos 52”, serie de mensais já finalizadas que trouxe um rebot para muitos personagens do universo DC. Nesta série fomos apresentados a Muralha da Fonte, uma misteriosa barreira que denotava o fim do universo conhecido. Na linha de eventos das mensais do Lanterna Verde e Liga da Justiça, a Muralha foi motivo de muitos questionamentos e ao final ela acabou sendo destruída.
Sua destruição mostrou uma nova game de possibilidades ao multiverso, inclusive introduzindo o Multiverso das Trevas. Estes novos universos variantes eram também compostos por 52 realidades, porém extremante distorcidas e cruéis. Devido ao acontecimento uma da entidades que estavam atrás da muralha se libertou, ele se chamava Barbatos. Quando liberto, Barbatos recrutou seus cavaleiros, todos baseados no Batman misturado com outros membros da liga, entre eles o Batman que Ri.
A figura peculiar do Batman que Ri teve origem em um universo que o Batman matou o coringa, porém foi infectado com seu gás e se transformando no próprio. Assim, misturando a estratégia e frieza do Homem-Morcego com a crueldade e violência do coringa. Após se transformar ele assassinou a bat-família e se uni aos outros cavaleiros de Barbatos, tivemos os acontecimentos da Saga Noite de Trevas – Metal.
O Batman que Ri se mostrou um personagem atrativo aos leitores (ou seja, vendeu muito!) e protagonizou uma minissérie em quatro parte. Isso o tornou um elemento chave para acontecimentos em outros títulos, como em um dos principais arcos da Liga da Justiça.
De Metal à Death Metal
Das profundezas do universo desconhecido de trás da muralha um outro sussurro surgiu, era introduzida Perpétua no arco “O Ano dos Vilões” em Liga da Justiça. Sua liberdade só ocorreu quando Lex Luthor – juntamente com outros vilões como Mulher Leopardo, Sinestro, Grudd – descobriu o selo da Totalidade e ao tentar usa-lo para obter mais poder libertou a cruel entidade responsável pela criação do multiverso.
Luthor se sacrificou e se tronou um servo da entidade, assim, atingindo seus objetivos de ficar mais forte, mas não menos ganancioso. Por mais que a Liga tentasse impedir, a derrota era certa e Perpétua reestabeleceu o seu poder com novos acólitos.
Derrotados, mas não vencidos, a Liga da Justiça se vê em um ambiente misterioso e sendo chamado de volta para o combate. Este arco apresentado na revista mensal já da início a Saga Death Metal, inclusive as mensais de da Liga da Justiça de julho e agosto de 2021 abordam temas diretamente ligados a Saga.
O que achei do primeiro volume?
Noite de Trevas – Death Metal é tem um início bastante confuso, mas percebe-se que é proposital, pois o caminho até os eventos apresentados são resumidos e colocados em uma certa ordem em uma das edições pelo próprio Batman que Ri (ou ex-Batman que Ri). No geral a história é divertida e curiosa pela forma com que o universo das trevas foi construído, porém contém as extravagancias já conhecidas do autor. Assim, diria que o começo da saga é uma indicação de leitura certa.
