O Gwent: The Witcher Cardgame teve seu início em The Witcher 3: Wild Hunt como um minigame. Após um imenso sucesso, o jogo de cartas ganhou sua versão stand alone para PC, sendo bastante similar ao visto no mini-game. Muitas mudanças aconteceram e jogo virou de ponta cabeça em questão estética e estratégica. Ocorrendo por exemplo a redução de uma das fileiras, ficando apenas duas, e sendo adicionada a limitação de unidades por fileira.

Após sua reformulação várias expansões foram adicionadas e muitas mecânicas incluídas. A adição mais recente o ocorreu com a expansão Mestre do Espelho. Então que tal falarmos um pouco das adições mais relevantes para o jogo e como está a mais recente?

O caminho até Gaunter O’dim

Anterior a Mestre do Espelho, o Gwent recebeu quatro expansões: Maldição Carmesim, Iron Judgement, Novigrad e Mercadores de Offiere. Cada uma delas adicionou diferentes mecânicas voltadas para suas temáticas.

Maldição Carmesim

Adição do status de sangramento e vitalidade. Suas cartas eram fortemente inspiradas na expansão Blood and Wine de The Witcher 3 e apresentou muitas unidades do tipo vampiro. Seu personagem representante era Deatlaf, o vampiro superior chantageado por Siana.

Iron Judgement

Marcou a volta de cartas da facção de reinos do norte que foram removidas com a reformulação proposta pelo Homecoming. Seu personagem representante foi Radovid ( famoso pela fala Radovid chupa pau mole) e trouxe mecânicas de interação de soldados.

Novigrad

Uma expansão bem diferente, pois adicionou uma sexta facção ao jogo. Com o nome de sindicato, a facção conta com mecânicas exclusivas que inclui o uso de moedas geradas pelas cartas. Além disso, acrescentou cartas duais, ou seja, que podem ser usada em sindicatos e uma outra facção. Seus representantes são membros de líderes de gangues famosos no jogo e uma personagem, chamada Gudrum, criada para a expansão.

Mercadores de Offiere

remetendo bastante a expansão Hearts of Stone, ela trouxe as cartas do tipo cenário. Tais cartas tiveram bastante impacto devido a sua forma de ativação e quão eficientes se mostraram. Além disso, também houve uma inserção de cartas neutras bastante interessantes do tipo bandido. Porém, até o momento não vimos um baralho que as utilize de forma melhor do que competente.

As quatro expansões descritas acima trouxeram mecânicas boas e que possibilitaram a construção de muitos decks diferentes. Entretanto, ao observar a interação entre elas é possível observar que elas poderiam se fechar em si e em muitos casos serem substitutas e não complementares as anteriores.

A chagada do Mestre do Espelho

Com a quinta expansão também foram adicionadas novas mecânicas, habilidades e cartas com novos tipos, como as evolutivas. Porém, foi possível observar uma interação muito melhor com as cartas anteriores, assim, passando uma sensação de complementaridade maior do que as que foram lançada. Em relação a carta evolutiva, sua ativação é semelhante a dos cenários e são bem interessantes.

Sendo representada por Gaunter O’dim, ou Mestre do espelho, a expansão ainda explorar aspectos da DLC Hearts of Stone ao apresentar não só seu “mascote” mas também cartas como Etérea, que pode ser encontrado no sonhe de Íris. Entre as habilidades mais exploradas está a de condenado, que ao ser removido é banida e a carta não é colocada no cemitério.

A nova expansão mostrou-se complementar as anteriormente lançadas. Assim, apesar de surgir novos arquétipos, foram fortalecidos os já existentes e aproveitada diversas cartas das coleções anteriores. Além disso, o jogo vem se mostrando cada vez mais equilibrado em relação as estratégias e balanceamentos constantes.