No início de agosto foi lançado para as plataformas Xbox One, Xbox Series X|S, PlayStation 4, PlayStation 5, PC e Nintendo Switch o game CYGNI: All Guns Blazing. O título, desenvolvido pelo estúdio KeelWorks e publicado pela KONAMI, traz uma proposta moderna para o gênero de shoot’em ups ao mesclar uma jogabilidade desafiadora e clássica com visuais atualizados em profundidade de cenário e cutscene caprichadas
Atirando e construindo
Em CYGNI: All Guns Blazing destaca-se dois aspectos em relação a sua gameplay: a dinamicidade característica do gênero em que se enquadra e a possibilidade de personalização de sua nave. Começando pela dinamicidade, as sete fases que o jogo apresenta são bastante desafiadoras, seja pela quantidade de inimigos que devem ser derrotados ou pelos chefes que apresentam diferentes padrões durante as lutas. A questão dificuldade geral do jogo pode ser alterada, assim, impactando no quesito quantas tentativas você tem antes do game over no nível e dano levado e recebido.
Dadas essas características, o jogo se mantém desafiador em qualquer um dos níveis e convida o jogador a se superar de pouco em pouco. O aspecto de gerenciar suas armas e seu escudo também entra com um recurso interessante na gameplay, pois graças a isso podemos trocar, por exemplo, um míssil por um escudo e vice-versa. Tal gerenciamento parece estranho logo no início, mas é fácil de ser entendido. Dominar quando aumentar seus mísseis ou seu escudo trará maior facilidade para avançar nas fases.
A evolução da sua nave também é um aspecto característico do título e tem grande impacto em como você avança. Isso porque é possível equipar a sua nave com diferentes padrões de tiros, assim, alternando entre eles durante as missões e permitindo de adaptar aos diferentes inimigos. As melhorias são feitas após as fases e também podem ser fortalecidos outros elementos como os mísseis, escudos e armas primárias.
Narrativa como plano de fundo
Trazendo sua narrativa como um plano de fundo para as intensas batalhas, temos a protagonista que comanda a nave de batalha. Por mais que sua história seja um pouco aprofundada, a maior parte do que nos é apresentado é o porque o embate com alienígenas está ocorrendo. Mostrando que a civilização encontrou destroços tecnológicos de uma raça alienígena, que remetem a insectóides, a sociedade conseguiu evoluir bastante. Entretanto, a raça estava apenas adormecida e depois de muitos anos ela despertou e começou a atacar a humanidade.
Partindo deste cenário comum temos os elementos narrativos e é desenvolvida a gameplay comentada anteriormente. Retomando ao elemento narrativo, temos cutscenes bem trabalhadas e que trazem um aspecto de serem plásticas. Elas contam a história de forma sucinta e funcional para o que se pretende.
Sobre o visual de CYGNI, não podemos esquecer de falar os chefes que são criativos e apresentam um design tão caprichado quanto seus padrões de ataque. Assim, chamando bastante a atenção e transmitindo a sensação de ameaça que torna cada batalha única. Quanto aos demais inimigos, eles são bastante variados, e apesar de se repetirem, em cada fase temos algumas unidades que são únicas.
A batalha vale a pena?
CYGNI: All Guns Blazing é um título que ganha muitos pontos pela sua gameplay desafiadora e divertida, juntamente com plano de fundo que conta a história de forma competente e com mais importância do que outros do gênero. A possibilidade de melhorar sua nave com os pontos ganhos é interessante e estimula o jogador a ter sempre um bom desempenho, não para ficar no topo de um placar, mas sim, para realizar as melhorias e ter maior poder de fogo.
Sem dúvida é um game que vale a pena ser conferido pelos entusiastas de shoot’em ups e por jogadores que gostariam de experimentar jogos do tipo de forma mais atualizada e com maior carga narrativa.
*Chave para review enviada pela KONAMI para Xbox Series
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