Crítica: Indiana Jones and the Great Circle — Finalmente pudemos conferir Indiana Jones and the Great Circle, o jogo lançado inicialmente como exclusivo temporário para Xbox Series X|S e PC, que agora finalmente chega aos consoles da geração atual da Sony.
Desenvolvido pela MachineGames, Indiana Jones and the Great Circle foi lançado originalmente em 9 de dezembro de 2025. A história se passa entre os eventos dos filmes Caçadores da Arca Perdida (1981) e O Templo da Perdição (1984), trazendo uma nova e empolgante narrativa estrelada por Harrison Ford.
Leia também:
História e Gameplay
A trama se desenrola em 1937 e acompanha o Dr. Henry “Indiana” Jones Jr. em uma missão para recuperar uma relíquia roubada de um museu universitário. O crime, cometido por um homem gigante que deixa para trás um pingente misterioso, leva o protagonista a enfrentar cultos secretos, organizações ocultas e soldados nazistas e fascistas em busca de artefatos poderosos.
No que diz respeito a jogabilidade, o jogo adota uma perspectiva em primeira pessoa, alternando para a terceira pessoa em momentos de escalada e saltos, oferecendo uma experiência bastante imersiva. A jogabilidade mistura exploração, resolução de enigmas e combate — com o uso clássico do chicote e do revólver que são marca registrada do personagem.
Para mais detalhes sobre a narrativa e a jogabilidade, confira nosso texto completo sobre o lançamento do game no Xbox.
Melhorias na versão de PlayStation 5
Se for do jogador e o mesmo tiver condições, o melhor lugar para se jogar Indiana Jones and the Great Circle é no PlayStation 5 Pro, onde o título roda em resolução 4K nativa e conta com melhorias significativas na iluminação global.
No PS5 tradicional, o jogo também alcança 60 quadros por segundo, mas utiliza resolução dinâmica — variando entre 1800p e 1620p, com quedas ocasionais para 1440p em cenários mais exigentes. No geral, a experiência é bastante próxima da oferecida pelo Xbox Series X.

Comparações entre plataformas
Segundo vídeo de comparação publicado pelo canal ElAnalistaDeBits, o jogo utiliza Ray-Traced Global Illumination (RTGI) em todas as versões de console, com ajustes específicos para cada uma.
-
Xbox Series X: resolução dinâmica entre 1800p e 1620p, levemente superior ao PS5 base.
-
Xbox Series S: resolução dinâmica em 1080p, com quedas frequentes para 900p em reflexos, além de alguns problemas com reflexos e texturas.
Ainda assim, é importante destacar a ótima otimização feita pela MachineGames. Mesmo com essas variações, todas as versões mantêm 60 fps constantes com ray tracing ativado.
Já no PC, o jogo conta com suporte a Path Tracing, que proporciona avanços significativos em reflexos, sombras e iluminação geral, contudo, exige uma máquina mais potente.

Um detalhe importante do comparativo é que o jogo utiliza apenas um modo de exibição em todas as plataformas, sempre priorizando os 60 fps. A versão para PS5 Pro se destaca por oferecer a melhor nitidez de imagem, especialmente em ambientes internos e com pouca luz.
No geral, todas as versões demonstram um alto nível de polimento técnico, com texturas estáveis, tempos de carregamento curtos e uma apresentação gráfica à altura da geração atual de consoles.
Acessibilidade
Vale destacar alguns recursos interessantes da versão de PlayStation 5, como o suporte à mecânica de ajuda padrão do console, que funciona muito bem para jogadores que ficarem presos em algum puzzle.
Embora a dificuldade dos enigmas não seja tão alta (e possa ser ajustada antes de começar a jogatina), nossos testes acabam mostrando que a assistência funciona até mesmo nos puzzles mais desafiadores.
Indiana Jones and the Great Circle agora está disponível para PC, PS5 e Xbox Series S|X.
*Chave de review para PlayStation 5 enviada por Bethesda