Já lançado para Xbox One, PlayStation 4, Microsoft Windows, Xbox Series X|S, MiceGard chegou para Nintendo Switch em 28 de novembro deste ano. Com visual simpático e gameplay atrativo, o título coloca o jogador no comando imerso em uma sociedade formada por ratos, na qual controlamos um grupo de soldados Micel, que juntamente com outros soldados, devem proteger sua aldeia do ataque no Rei dos Sapos. Vem conhecer um pouco mais do game que chegou a pouco no console híbrido da Big N!
História de pequeninos
A narrativa se inicia com um clima amistoso e festivo na vila dos ratos. Entretanto, após uma missão de reconhecimento é descoberto que os sapos estão atacando novamente e ao retornarem para a vila o lugar está devastado. Agora, além de reconstruir sua vila, é necessário enfrentar e derrotar o Rei Sapo e resgatar os habitantes que foram levados na invasão.
Se quando falamos de Death Elevator foram destacadas as semelhanças com Super Hot em relação a visual, aqui podemos tomar a narrativa como uma inspiração em Tails of Iron, lançado em 2021. Mesmo que a temática medieval seja bastante presente em diversos jogos e podendo considerar o plot lugar comum, com a escolha de representação dos reinos entre sapos e ratos é difícil não fazer tal associação. Agora, focando em MiceGuard, sua narrativa não se aprofunda durante a gameplay e não se estende além dos elementos inicialmente mostrados de forma significativa.
Em formação!
Se a história é superficial, o foco de sua gameplay traz um incremento interessante e curioso. Fugindo de Tails of Iron que foca no metroidvania, MiceGard limita sua estrutura a fases fechadas nas quais controlamos Micel e mais cinco soldados simultaneamente. Assim, ao darmos o comando de atacar todos atacam quando em formação ou Micel ataca sozinho quando em modo livre, bem como os demais agem como npcs.
Citada anteriormente, a formação são as formas de organizar os soldados, sendo possível variar entre duas possibilidades: um modo circular e outro que privilegia os arqueiros. No primeiro, os soldados se fecham em uma formação circular e se mostra muito eficiente para batalhas contra grupo de inimigos que se aproximam em diferentes direções. Já a parte que privilegia os arqueiros funciona bem para avançar em trechos mais fechados das fases, também permitindo uma investida com os escudos para remover barreiras e inimigos mais resistentes.
Durante as missões, além de enfrentarmos os inimigos, também devemos coletar recursos. Estes são usados para a reconstrução da vila e a cada edifício reconstruído ganhamos determinados bônus. Por exemplo, ao reerguermos uma das casa ganhamos mais vida, assim como outras adicionam outros benefícios. No final das contas, possibilitar a estratégia de formações para combater os inimigos e a reconstrução de sua vila rende uma gameplay divertida e desafiadora no avançar do game, principalmente nas últimas duas fases.
Veredito
MiceGard pode não trazer a história mais original ou intrigante, porém cria um bom plano de fundo para os eventos apresentados e dá suporte de forma consistente para a gameplay. Esta que funciona bem, sendo divertida, responsiva e criativa ao apresentar suas formações para os embates.
Focando mais especificamente no Switch, que recebeu o porte mais recente, o game tem um bom desempenho e se encaixa bem, principalmente no que diz respeito ao portátil. Assim, é um jogo recomendado para todas as idades e um público diverso pela sua leveza e duração de sua campanha, que pode ser completada em pouco mais de três horas.
*Chave para análise enviada para Nintendo Switch pela Game Dynasty
