Chegando às plataformas PC, Xbox Séries X|S, Xbox One, PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch em 18 de Julho, SCHiM chama a atenção pela sua simplicidade visual e mecânica. Mas será que o game, desenvolvido por X é distribuído por y e interessantes?

Vem conferir mais detalhes e o que esperar do game!

Narrativa e visuais complementares

Como definido na página a do próprio jogo, o SCHiM é a alma de um objeto, coisa ou ser vivo, no caso representado por uma sombra. Além disso, ele deve sempre estar ligado a seu portador. Com essa premissa temos o nosso protagonista: uma simpática sombra perdida.

Inicialmente vinculado a seu portador, nossa protagonista acompanha o crescimento de um rapaz que passa por diversas fases da vida. Atravessando cenários que vão de festas infantis, formaturas escolares e momentos com colegas, vemos a rotina de nosso portador. Porém, após algumas adversidades o SCHiM que controlamos é desvinculado e nossa saga em busca do rapaz tem início.

SCHIm-1
Reprodução/PLAYISM

O game é apresentado com visuais simplistas que basicamente giram em torno de uma única cor, traços minimalistas para objetos e pessoas e um bom jogo de luz e sombra. Palavras não são usadas, o que torna o visual uma forte ferramenta narrativa e que transmite o enredo de forma clara e objetiva.

Inclusive o jogo de cores é utilizado para transmitir sentimentos e intenções. Por exemplo, na infância – ou em momentos mais intensos – temos cenários cuja palheta estão entre cores quentes como amarelo e vermelho. Já em momentos mais melancólicos temos a utilização de diferentes tons de azul e cores mais puxadas para o acinzentado.

Gameplay

Sendo classifica como um jogo de plataforma 3D com elementos de puzzle, temos basicamente duas mecânicas durante todo o jogo: pular nas outras sombras e interagir com os objetos do cenário. Tais interações podem levar a cores diferentes e interessantes, assim, mostrando a dinamicidade e vida do cenário.

A questão é onde pular, pois podemos acessar somente outras sombras e é nisso que consiste o ciclo de repetição básico do game: pular de sombras em sobra até o ponto determinado. Ao chegar concluímos o cenário e avançamos na história.

Quando pulamos pelo mapa podemos trombar com objetos deslocados de suas sombras. Ao interagir elas são redirecionadas e essa dinâmica dá os colecionáveis que estão espalhados pelos diversos cenários.

SCHIm-2
Reprodução/PLAYISM

Evolução constante, mas do cenário

O grau de dificuldade do game se dá pela evolução do cenário que se mostra cada vez mais dinâmico, enquanto a simplicidade mecânica é mantida para o jogador. Isso ocorre de forma equilibrada e gradual, assim, adaptando o player e mostrando de forma visual como os elementos se vinculam.

Em relação ao nível é um bom exemplo o contraste entre início do game e momentos mais narrativos compara a fases precisão se torna fundamental. Nas primeiras fases vamos basicamente do ponto A ao ponto B sem dificuldade e já destacando a liberdade para interagir com os objetos.

Entretanto, quanto avançamos as interações ganham novas funções – como ativar portas ou acender luzes que criam caminhos – que dão um toque maior na complexidade. Isso porque, além dos elementos do ambiente ganharem mais propósitos, eles também começam a exigir timing para serem precisos e suas passagens temporárias serem acessadas.

boxes
Reprodução/PLAYISM

Veredito

Combinando de forma harmônica e funcional a gameplay e seu estilo visual, SCHiM é um jogo que desperta a curiosidade e também consegue ser relaxante pela forma com que se desenvolve. Sua complexidade se desenvolve a partir do cenário é diferente e incrementa o desafio de forma agradável e bem elaborada.

Mesmo sem utilizar palavras, o game conta sua história de forma competente e intrigante. E é impressionante como a união dos elementos consegue criar um protagonista que desperta simpatia e engajamento para guiarmos ele até seu objetivo. Sem dúvida SCHiM é um jogo que vale muito a pena por toda a diversão que pode trazer. Assim, sendo uma pedida certeira para os amantes de plataforma e puzzles que desejam uma aventura balanceada com evolução cadenciada.

* Chave para review enviada pela PLAYISM para Xbox Series

Veja também:

REVER GERAL
Narrativa
Gameplay
Visual
Trilha sonora
Arte
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Jogador de Gwent for fun e Mestre em Ciência da Computação.
critica-schim-encanta-com-sua-arte-e-desafia-com-sua-gameplayCombinando de forma harmônica e funcional a gameplay e seu estilo visual, SCHIm é um jogo que desperta a curiosidade e também consegue ser relaxante pela forma com que se desenvolve. Sua complexidade se desenvolve a partir do cenário é diferente e incrementa o desafio de forma agradável e bem elaborada.