The Rewinder foi lançado inicialmente para PC (via Steam, GOG e Epic Games) em 2021, chegando no final de Abril de 2024 para as plataformas Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X|S. Inclusive, o título foi adicionado day one no Game Pass. Com visual pixelado e movimentação side scrolling, o jogador é submergido na cultura chinesa, que prende a atenção pelos ricos detalhes que são apresentados e puzzles inicialmente complexos de serem resolvidos, mas fáceis de serem localizados no mapa.
Vem com o Mega e confira mais detalhes deste game que pode chamar a sua atenção e te levar para novos lugares!
Novas mitologias
Baseando-se na mitologia chinesa, o enredo de The Rewinder coloca o jogador no comando de Yun. No cargo que dá nome ao título do game, Yun tem a habilidade de se comunicar com o mundo espiritual, explorar a memória de outras pessoas e alterar o presente com a manipulação do passado.
Logo no início, o protagonista é escalado para investigar uma vila em que espíritos não chegaram a seu destino e algo de muito estranho está ocorrendo. Com essa premissa simples o game tem início.
Com muitos mistérios e pistas para serem descobertas, o enredo é interessante e consegue envolver o jogador a partir de uma exploração fragmentada e ritmada, que combina voltar nas memórias para progredir nos eventos do presente alterado. O impacto das investigações alteram a vida de personagens já mortos. Por exemplo, isso ocorre em uma das situações em que visitamos uma memória e alteramos as ações de um personagem que permite que sua esposa grávida o acompanhe. Mais adiante na campanha encontramos a personagem bem.
Visualmente o game é interessante com seu gráfico pixelizado e movimentação side scrolling. Mostrando bastante capricho na modelagem dos personagens e nas movimentações realizadas por eles. O título não é longo, o que torna a experiência dos puzzles divertida pela dinamicidade que a história traz.
Influenciando e resolvendo puzzles
Por se tratar de game focado em puzzles, The Rewinder apresenta mecânicas bastante simples e que são características do gênero de sua proposta. Basicamente, iremos explorar uma região limitada em busca de itens, resolver quebra-cabeças e liberar novos caminhos.Como é parte da premissa narrativa visitar memórias, o processo para avançar inclui encontrar onde elas estão escondidas para então poder alterá-las.
Dentro das memórias desenvolve-se outra parte do gameplay. Ela mantém a essência básica de resolver enigmas, porém incrementa a extração de sensações dos personagens para alterar suas ações. Como em um vídeo, dentro das lembranças podemos pausar e explorar detalhadamente os diversos elementos do trecho, assim, obtendo o sentimento e impressões dos personagens presentes. Com os itens extraídos, podemos fazer diferentes combinações e incentivar os personagens a agir de forma diferente do que foi feito e alterar o futuro que é equivalente ao presente de Yun.
A estrutura de exploração e resolução dos mistérios é bem elaborada e acessível, pois a área a ser explorada é limitada e em diversos casos a solução está na combinação item, elemento narrativo e resultado obtido. Por exemplo, em uma das primeiras memórias precisamos adquirir uma chave que está em um compartimento de um ábaco. A resposta consiste em entender quem está devendo e o valor, achar a página faltante do livro e representar o valor no equipamento. Assim, combinando bem e de forma harmoniosa os elementos do game.
Revisando
The Rewindrer explora uma mitologia nova para os videogames e apresenta mecânicas que funcionam bem e combinam com a sua proposta. Seu visual se mostra caprichado, detalhista e interessante. Se vale a pena? Sim! Sem dúvida é uma opção divertida e que fará o jogador quebrar a cabeça para avançar de forma equilibrada. Além disso, a maioria de suas conquistas – exceto a que pede os colecionáveis – estão relacionadas com o avançar na campanha, o que pode chamar a atenção de quem busca um jogo para desbloquear conquistas.
