Diablo II Resurrected | Crítica E o fogo do inferno segue queimando mais quente do que nunca em Diablo II: Resurrected! Além dos gráficos melhorados, o game não mudou muito desde sua estreia em 2000, mas o clássico da Blizzard envelheceu graciosamente bem e ainda proporciona uma experiência envolvente.

O Fogo do Inferno Segue Ardendo

Diablo 2 foi lançado em 2000, e Diablo 2: Resurrected dogmaticamente mantém o design original sobrepondo novos gráficos de alta resolução, um fato curioso é que o jogador pode alternar entre o visual novo e o antigo à vontade, além de adicionar novos recursos técnicos.

Em Diablo II Resurrected o jogador assume o controle de um guerreiro solitário, que é selecionado entre sete classes diferentes, e está condenado a vagar pelos desertos áridos desse clássico Blizzard, saqueando baús e completando missões. O jogo também preza por manter sua chama clássica acesa, já que desde o seu primeiro minuto ele reconstrói a famosa cena de seleção na fogueira.

Diablo II Resurrected Crítica

Sem trazer grandes adições e respeitando a obra original, cada mudança feita no jogo é bem pensada e sutil. O estoque do jogador é compartilhado, ou seja, o armamento é passado sem carga entre o Necromante, Druida e Bárbaro.

Além disso, coisas como saquear moedas de ouro dos cadáveres em seu rasto não são mais necessárias, já que nesse jogo é absorvido automaticamente -o que é bem eficiente.

Pensando na velha guarda, a Blizzard disponibilizou a opção de retornar para os gráficos originais apenas apertando um botão e isso permite que os jogadores possam conferir os retoques de arte e feitos de iluminação adicionados – agora temos riachos com água podre nos esgotos de Lut Gholein!

A ambientação do jogo segue de fato sendo um dos seus pontos mais fortes, já que a franquia na maioria das vezes sempre soube lidar muito bem com o perigo dos calabouços e o escuro. Claro que esses fatores se tornam ainda mais imersivos com trilhas carregadas de cordas acústicas.

Pequenos ajustes, grandes mudanças!

Outro detalhe que pode passar despercebido em Resurrected foi no visual de Arlene, que atualmente está vestida para batalha com seu vestido de aço. Seus trajes anteriores eram extremamente sexualizados -o que é a cara da Blizzard, não é mesmo? Certamente essa mudança deve ter ocorrido após a polêmica das alegações de sexismo generalizado e assédio na empresa.

Diablo II Resurrected Crítica

O jogo permite que você mapeie duas habilidades com o clique esquerdo e direito, enquanto o resto do seu livro de feitiços está condenado ao status de espera nas teclas F1 a F8. Um ponto que ainda segue sendo um problema, é o tamanho do inventário já que o mesmo segue minúsculo.

Diablo II Resurrected conta com a expansão Lord of Destruction e todos os sete personagens originais, fazendo com que o jogador (que queira) necessite investir bastante tempo para colocar o seu grupo no nível 99 e explorar áreas como o secreto Cow Level.

Veredito

Diablo II Resurrected certamente não é um jogo projetado para uma nova geração, mas sim para os fãs antigos que gostariam de desfrutar um gráfico mais polido e suave. O jogo também abre as portas para os novatos, que podem acabar firmando seu pacto com a franquia de uma forma renovada.

Key para PC: cedida pela Blizzard

REVER GERAL
Trilha Sonora
Design de Personagens
Jogabilidade
Gráfico
Thai Spierr
Crítica, criadora de chocobo e consumidora de animes e games em tempo integral. Especialista em estudos sobre acessibilidade e classificação etária em jogos
diablo-ii-resurrected-criticaDiablo II Resurrected certamente não é um jogo projetado para uma nova geração, mas sim para os fãs antigos que gostariam de desfrutar um gráfico mais polido, além de abrir as portas para novos fãs da franquia.