O game Elden Ring, em desenvolvido pela From Software e distribuído pela Bandai Namco, só será lançado em 25 de fevereiro de 2022. Entretanto, tivemos a oportunidade de participar do Network Test que ocorre entre os dias 12 e 15 de novembro. Como já anunciado, Elden Ring chegará para as plataformas PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC (via Steam).
O Network Test teve como objetivo verificar o desempenho dos servidores, já que é possível o multiplayer aos moldes da franquia souls, além de mostrar o que os jogadores podem esperar do título que mescla os melhores pontos dos jogos desenvolvido pela empresa e adiciona novidades que trazem um frescor para a fórmula desafiadora de gameplay.
História e criação de personagem
Assim como os demais jogos da From Software, o jogador é colocado em um mundo, chamado Mundo Intermediário, sem muitas informações e apresentado apenas a um conceito. A partir dos diálogos com NPCs, descrições de itens e outros elementos narrativos, a história é passada ao jogador.
Para viver a aventura o jogador normalmente pode personalizar seu personagem, mas para o Network Test foram disponibilizados cinco arquétipos já montados. São eles: Profeta, Campeão, Lobo Sangrento, Cavaleiro e Cavaleiro encantado. A grande diferença entre eles consiste nos itens e na forma de jogabilidades, por exemplo, o Cavaleiro Encantado faz uso de magia, possui ataques mais leves e é um pouco mais vulnerável. Já o Lobo Sangrento tem ataques mais pesados e lentos com seus equipamentos iniciais.
Além da classe também é possível escolher o sexo da personagem, porém não há impacto direto na gameplay. Por se tratar de um teste podemos esperar uma variedade maior de customizações e até mesmo de classes na versão final.
O Mapa
Sim, agora temos um mapa! Porém, sua presença não garante uma navegação segura ou que teremos acesso fácil a segredos. Isso porque ele começa sem marcação alguma, liberando os dados dos locais com a exploração. Um ponto interessante é a maior presença de checkpoints que facilita a transição pelas áreas conhecidas e evita que o jogador tenha que atravessar trechos gigantescos do cenário para retornar para batalhar com chefes.
Falando em formas de se guiar, os pontos de descanso no jogo também servem como guia, pois quando acionados traçam um feixe luminoso na direção de seu destino, isso claro, se você quiser dar continuidade à história. Aqui o jogador é livre para explorar a área e seguir seu rumo como desejado, ficando limitado a necessidade de encarar batalhas contra chefes e pegar itens específicos para ampliar os territórios conhecidos.
Novas mecânicas conhecidas
Se as mecânicas de Dark Souls, Sekiro e Bloodborne fossem batidas no liquidificador e coadas, o suco é o que vemos em Elden Ring. Aqui, além do básico ataque forte, fraco e esquiva, também temos a aproximação silenciosa e pulos de Sekiro, contando também com os ataques viscerais de Bloodborn. Entre os elementos realmente novos está o uso de cavalo para a locomoção e combates montados.
Quando as características acima são combinadas temos uma gameplay fluida e que possibilita diferentes tipos de abordagens e ataques. O uso do cavalo é prático nos contextos permitidos, com destaque para a navegação pelo mapa e o aproveitamento vertical que seu pulo duplo permite.
Outra novidade que torna Elden Ring ainda mais divertido é a possibilidade de invocar summons. No game eles podem ser comprados de mercadores, sendo tratados como itens consumíveis e com locais específicos para serem invocados. Sem dúvida, a sua utilização é bem menos burocrática da que é feita em Dark Souls 3, ajudando em batalhas com quantidades mais numerosas de inimigos e distração de chefes.
Gráficos polidos
Em sua versão de Network Test o jogo se encontra bem polido e praticamente sem bugs na área disponibilizada para a exploração. Os inimigos são imponentes e conseguem transmitir um senso real de ameaça com o design já conhecido dos jogos da From Software. Os cenários são belas paisagens ricas em detalhes que não só enaltecem a ambiente, mas também dá pistas de lugares para serem explorados.
OS jogadores que já tiveram contato com títulos de Dark Souls e Bloodborne reconhecerão não só mecânicas, mas também assets que foram reutilizados para a composição do Mundo Intermediário. Por exemplo, os caranguejo que estão presentes em Dark Souls 3 que é visto no novo título da empresa com uma textura mais trabalhada.
Primeiras impressões
Elden Ring apresentou em seu Network Test uma experiência divertida e já bem polida. Sua gameplay é fluida e se utiliza de mecânicas funcionais e consolidadas dos demais jogos da From Software. Em um primeiro momento, é bom ver que as modificações feitas não tiraram o desafio característico das franquias da empresa e adicionaram novas camadas de complexidade a fórmula. É difícil terminar o Network Test sem a curiosidade de querer explorar mais o Mundo Intermediário e seus inimigos desafiadores.
Chave recebida da Bandai Namco