Fena: Pirate Princess episódio 12 | Crítica – E chegou ao fim a jornada de Fena, como já proposto no início do anime a nossa protagonista teve que tomar a difícil decisão do futuro do mundo.

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Nos momento iniciais o “observador” revela que faz parte do Éden e que seu grande sentido existencial é guiar as chamadas donzelas para os seus destinos. É revelado que essa entidade é responsável por comandar a linhagem das sacerdotisas e suas vidas, guiando assim elas para esse local sagrado.

Com uma direção de arte de encher os olhos, o espectador é bombardeado de informações um tanto quanto desconexas. Fena La Pucelle Frederick, que é filha do Rei da Inglaterra, tem que optar pela difícil missão: Escolher dar continuidade a sua vida tardando o fim da humanidade e esquecendo de todas as suas memórias, ou dar um fim na humanidade naquele momento onde ela renasceria com a sua pessoa amada em uma arca com pessoas e animais selecionados aleatoriamente para reconstruir a população.

Fena: Pirate Princess episódio 12 Crítica

O anime aproveitando-se de seus grandes momentos épicos de direção de arte, explora a todo momento o uso abundante de sua paleta de cores que tenta tendenciar a escolha da protagonista e também a visão do espectador.

Como já desconfiávamos, Fena de fato é parente distante de Johanne La Pucelle, conhecida como Joana d’Arc e faz parte da linhagem de sacerdotisas.

Ciente de sua responsabilidade como “Sacerdotisa das Escolhas”, Fena por fim toma a sua decisão e decide não acabar com o mundo agora, voltando assim para Terra sem suas memórias.

Após Fena tomar sua decisão, Yukimaru é transportado para uma ilha após o desabamento da “Terra Prometida”, e encontra a protagonista – agora de cabelo preto, sem suas memórias.

Fena: Pirate Princess episódio 12 Crítica

Com um misto de sentimento e um final – infelizmente corrido, temos flashs de Fena reaprendendo tudo que foi lhe ensinado anteriormente pelos Goblins e visitando novamente lugares emblemáticos de sua jornada.

Fatos como o reaparecimento do irmão mais velho de Shitan, que recebe a espada lendária que era procurada, e algumas piratas do grupo de O’Malley estarem vivas não foram explorados perdendo um grande potencial.

O ponto alto do episódio certamente é o pequeno Abel e a pequena Helena reencarnados correndo na ilha e depois Yukimaru finalmente se declarando para Fena no barco ao entregar uma adaga, como da última vez.

Fena: Pirate Princess episódio 12 Crítica
Abel e Helena piticos, que fofura!

Não fica claro se Fena de fato relembrou dos demais acontecimentos, mas a protagonista por impulso – ou propositalmente acerta a cabeça de Yukimaru com a bainha, assim como ele fazia antigamente.

Fena: Pirate Princess é um anime com uma proposta ambiciosa que aquece os corações dos espectadores, porém perde a grande oportunidade de explorar mais de sua rica trama – ainda estou triste que não tivemos um beijo entre Fena e Yukimaru!

Ficha técnica de Fena: Pirate Princess

História: Kazuto Nakazawa e Production I.G

Diretor de animação: Itsuro Kawasaki

Key Animator: Sara Maroyuki

Música: Yuki Kajiura

Distribuição: Crunchyroll