Depois da criação de unicórnios e de uma batalha pokémon usando animais gigantescos, o episódio desta semana de Heaven’s Design Team não tem como ser mais curioso… Ou tem? Em Pauta 3 teremos a aparição de um dragão, uma cobra voadora, um ogro (?) e até um deus do mal.

Algo que não tem asas, mas voa

O episódio começa com Shimoda realizando uma invocação ao estilo de animes de magia/bruxaria. O ser que ele invoca é um dragão (que parece muito o Shenlong de Dragon Ball, mas vamos deixar pra lá), que foi uma das primeiras criações de Mizushima e, de acordo com ele, é uma falha.

Shimoda explica que o pedido de Deus desta vez é algo que não tem asas, mas voa, portanto o dragão seria uma boa pedida de acordo com Kanamori e Kimura. O grupo começa a conjecturar um jeito de atender o pedido do cliente e acabam chegando num híbrido de galinha gigante com um dragão na cauda (nem me perguntem).

Depois do dragão explodir por conta de uma faísca elétrica ter entrado em contato com seu corpo cheio de hidrogênio (digamos que o animal tinha um problema de intestino), Mizushima chega com uma proposta: uma Cobra Voadora, que expande suas costelas para se achatar e é capaz de voar até 100 metros como se estivesse nadando – como se uma cobra no chão não fosse assustadora o bastante. Alguns dias depois, Deus também aprova a criação da Estrela-do-Mar, criada por Kimura.

Não sei dizer se isso é incrível ou nojento.

O que nós precisamos é de um… Megazord?

A segunda parte do episódio começa com uma confusão feita no design do cavalo-marinho: aparentemente alguém escreveu notas no projeto que coloca o macho para ser a mãe e a fêmea para ser o pai. Descobrimos que o responsável pelas notas é Kenta Tsuchiya, neto do Chefe Tsuchiya. Depois de muito conjecturar, a equipe chega a uma conclusão: o cavalo-marinho macho carregará uma bolsa para dar a luz e a fêmea terá um canal para passar os óvulos.

Resolvido o problema, a equipe retorna para a sala de conferências e encontram o pequeno Kenta chorando. O garoto parece gostar de um brinquedo de cavalo que se transforma em um Megazord (sim, eu sei), e, para animá-lo, Mizushima cria os Sifonóforos, que nada mais são que as águas-vivas. O grupo acaba se deixando levar um pouco e criam uma mistura entre cobra, pássaro, tamanduá, pepino-do-mar e lula, dando origem ao deus do mal (que mais parece um Kraken). O ser é selado por Ueda.

O que a equipe não sabia é que Keita tinha criado um animal gigantesco e que foi aceito por Deus. Acontece que o animal é um verdadeiro demônio e algo precisa ser feito para detê-lo. O escolhido para o trabalho é o Gorila, que vai ganhando várias DLC’s e no final fica parecendo um ogro, mas totalmente inútil. Eventualmente eles chegam ao Elefante, que ajuda a cuidar do problema. O animal gigantesco é diminuído e aceito na Terra: ele se chama Hallucigenia, uma criatura marinha.

Vão me dizer que vocês esperavam um Megazord feito de cavalos? Isso é muito irado.

Veredito

Mais um episódio sólido: fiel à proposta de apresentar informações educacionais mas de um jeito divertido e leve, com uma animação simples e sem defeitos. As piadas fazem sentido e não são forçadas em cima do espectador, e as resoluções dos problemas acontecem das formas mais criativas possíveis.

Além disso, as várias referências que o anime faz ao mundo da cultura pop, em particular às obras japonesas, são todas bem encaixadas e fáceis de entender, o que coloca o espectador mais perto da história. O anime se encaminha para ser um dos mais sólidos da temporada, sem causar grandes emoções, mas divertindo e ensinando.

Heaven’s Design Team tem novo episódio toda quinta, em simulcast, na Crunchyroll.