Lançado em setembro de 2021 para PC (via Steam), “Honey, I Joined a Cult” coloca o jogador na pele de um líder de seita que pode usar das mais diferentes formas de convencimento para atrair fiéis. Com um gráfico simpático e funcional, o game desenvolvido pela Sole Survivor Games e distribuído pela Team 17 se mostra divertido e com muitas variedades de escolha e customização.

Abordagem temática

O jogo não apresenta uma narrativa concreta, mas sim uma base para que o jogador desenvolva seu próprio culto e o gerencie. Logo no início, somos colocados como o líder de uma seita já consolidada, com um grande número de seguidores e estruturas que funcionam praticamente sozinhas. Tudo ia bem até o acampamento ser invadido pela polícia e a seita encerrada. Como foi possível fugir, basta fundar outra seita e reconquistar tudo que perdeu.

No aspecto gráfico foi escolhida uma câmera superior com mapas e personagens pixelizados. A escolha é bastante acertada, não só por trazer uma leveza e descontração ao tema, mas também auxilia na organização do acampamento e aplicação dos adereços aos personagens.

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Com paciência se conquista fiéis

É no processo de reconstrução que entra a parte mais divertida do jogo, a possibilidade de escolhas variadas e que permitem a personalização de praticamente todos os elementos fundamentais para seu novo empreendimento. O jogador define a entidade que irá cultuar, nomeia a seita e define as roupas que serão usadas. Além disso, deve construir e evoluir aos poucos o novo acampamento.

Dito estas características, fica claro o aspecto de gerenciamento que o “Honey, I Joined a Cult” apresenta. Por trás de da temática engraçada é colocado o reflexo da decisão do jogador, que mostra impactos bastante coerentes segundo as escolhas feitas. Assim, combinado com a responsabilidade de organizar os fiéis, estabelecer hierarquias e dar um senso de pertencimento para fidelizar os seguidores.

Para conseguir tal feito, o líder delega tarefas na cidade próxima, o que pode render não só novos fiéis e recursos para construções, mas também avanços tecnológicos para melhorar o desempenho da seita. Em um primeiro momento entender todos os comando e possibilidades pode ser um pouco complexo, porém os tutoriais são claros e com paciência não é difícil de ser assimilado.

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Veredito

“Honey, I Joined a Cult” é um gerenciador divertido e que permite as escolhas mais bizarras dentro da temática abordada. Mesmo com seu início complexo é fácil se apegar ao jogo e se empenhar na construção de sua nova seita. Seu aspecto de gerenciamento é bem elaborado e reflete de forma coerente a escolha dos jogadores, assim, mostrando rapidamente o peso que elas apresentam e os cuidados que devem ser tomados ao fazê-las.

*Chave para Review cedida pela Team 17

REVER GERAL
Gameplay
Visual
Variedade
Ambientação
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Mestre em Ciência da Computação e jornalista.
honey-i-joined-a-cult-criticaEm "Honey, I Joined a Cult" temos um bom exemplo da aplicação de gerenciamento de recursos e reflexo de consequências frente às ações escolhidas. Seu visual e funcional e ressalta o humor do jogo.