Life is Strange: Arcadia Bay Collection | Crítica – Finalmente os jogadores de Nintendo Switch vão poder desfrutar da grande história de Life is Strange, porém agora, completamente repaginada.

Reprodução: Square Enix

A Square Enix lançou recentemente a então intitulada Arcadia Bay Collection, um pacote que traz o game original remasterizado e a prequel Before the Storms, também com os gráficos renovados. Além dos gráficos, a coletânea também chega com os conteúdos adicionais dos jogos originais, então, é um pacote completo para quem for novo na franquia.

História

A história do game obviamente continua a mesma e é contada na perspectiva de Maxine Caulfield, uma estudante de fotografia que acaba descobrindo uma incrível habilidade de voltar no tempo a qualquer momento, dando assim a liberdade do jogador de pensar muito bem em suas escolhas, e claro, gerando o famoso efeito borboleta.

Todo o enredo do game é contato a partir de episódios, onde você pode acompanhar uma boa história e ainda assim, aproveitar alguns elementos interessantes de gameplay.

Desempenho e alguns problemas

Por mais que Life is Strange: Arcadia Bay Collection seja basicamente o mesmo pacote que chegou ao PC, PlayStation e Xbox com o nome de ”Remastered”, Arcadia Bay Collection possui o objetivo de ser uma versão completamente otimizada para o console da Nintendo.

Inclusive, a otimização para o Nintendo Switch foi um dos motivos do atraso no lançamento do game, segundo a Square Enix. Porém, será que esse atraso é justificado?

Reprodução: Square Enix

Ao longo da minha jogatina, eu não consegui sentir o game nessa grande otimização prometida para o console. Em muitos momentos o game sofre tentando carregar algumas texturas básicas, e por isso ocorrer na grande maioria do tempo, se torna completamente impossível ignorar esse problema.

Outro problema bem presente na versão são cortes bruscos entre cenas, característica essa que muito provavelmente vem direto da performance do game no console, que não é das melhores e ele sofre bastante para rodar.

A performance baixa permanece quando se joga no modo portátil.

Falando objetivamente da direção de arte do game original, o foco de Life is Strange nunca foi ter gráficos impressionantes, então o game sempre apresentou uma arte mais simples, porém, com um charme muito sutil. Já aqui, na Arcadia Bay Collection de Nintendo Switch, infelizmente o jogador vai perder toda essa noção de direção de arte e todo o charme do visual do game, e infelizmente o game só vai se tornar ”feio” mesmo.

Legendas e tradução

Reprodução: Square Enix

Algo extremamente positivo para quem quer curtir a história de Life is Strange no maior conforto possível, é a possibilidade de poder jogar no nosso querido idioma. Além de possuir sim legendas em Português brasileiro, a localização do game é bem tranquila e possui uma qualidade muito satisfatória.

Veredito

Por mais que seja uma versão dita ”exclusiva” e ”otimizada” para o Nintendo Switch, Life is Strange: Arcadia Bay Collection acaba decepcionando e não entrega uma grande experiência do game para quem for jogar no híbrido da Nintendo. Além de possuir um grande problema com texturas e serrilhados, o game infelizmente não possui uma grande performance no Nintendo Switch, problema esse que acaba sim estragando um pouco da experiência que é vivenciar essa história.

Key cedida por: Square Enix

Confira também:

REVER GERAL
Roteiro
Trilha Sonora
Localização
Jogabilidade
Performance
Luis Nascente
Apresentador do canal Lulu Checkpoint e do podcast Café com Nerdice, formado em marketing, fanboy da Square e nerdão dos animu!
life-is-strange-arcadia-bay-collection-criticaCom alguns problemas de performance e principalmente de texturas, Life is Strange: Arcadia Bay Collection acaba decepcionando um pouco na sua versão exclusiva de Nintendo Switch. Em pontos positivos, o game possui uma localização satisfatória e todos os conteúdos extras das versões originais. No geral, por mais que decepcione, acaba sendo uma boa adição ao Nintendo Switch.