Ainda não é outubro, mas um jogo de luta que remete facilmente ao Halloween chegou aos consoles da família Xbox. Com muita personalidade, Omem of Sorrow, desenvolvido pela AOne Games e distribuído pela  Eastasiasoft Limited, insere o jogador em um universo de terror com lutas que valorizam a agressividade nas partidas e um visual muito caprichando.

O seu lançamento para os consoles da Microsoft ocorre no dia 15 de novembro.  Ele já está disponível para PlayStation 4 e seu lançamento para PC ainda não teve uma data definida.

Relembrando os clássicos

Diferente de títulos que colocam uma história para justificar as batalhas, Omen of Sorrow apenas dá o controle do lutador ao jogador e o coloca no confronto característico dos clássicos arcades. Isso já deixa bem claro que o game quer simplesmente colocar uma releitura de personagens icônicos da mitologia e da literatura para “saírem na mão”.

Entre os personagens temos criaturas da literatura e da mitologia como o Corcunda de Notredami, Frankenstein, o clássico lobisomem, o alto sacerdote egípcio Imhotep, Cavaleiro sem cabeça e vampiros, também acompanhado de caçadores dos mesmos. A variação é grande e o design de cada um deles é marcante, o que torna ainda mais atrativo testar diferentes personagens para averiguar se o visual corresponde a expectativa da gameplay.

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Os cenários também não deixam a desejam quando o assunto é criatividade e capricho. Cada um deles se destaca em relação aos detalhes e construção temática, mesmo que não aja uma interação efetiva com os elementos nele empregados.

Retornando as referencias clássica, os modos de jogo disponíveis estão o tradicional Arcade, Surrvival e Pratice.  Além disso, o agem também possibilita batalhas online em partidas ranqueadas ou com amigos. Ao jogar os diferentes modos repetidas vezes não só libera novos personagens, mas também itens cosméticos como títulos e insígnias para serem aplicadas no perfil do jogador.

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Ser agressivo é recompensador

A gameplay lembra bastante a ideia aplicada a Killer Instinct ao apresentar uma camada inicial mais simples e acessível, mas que fica mais complexa ao ponto que o jogador explora com mais cuidado as características de cada personagem.  Por exemplo, Zafkiel pode ser um pouco lenta em comparação a Caleb e Erzsebet, mas entendendo suas combinações é possível quebrar os ataques de ambos de maneira efetiva.

Essa multiplicidade de camadas me fez querer testar cada vez mais os personagens e entender como cada um deles funciona. Assim, entendendo como se posicionar contra os inimigos e suas respectivas velocidades de movimentação.

Dito isso sobre a personalidade de cada criatura presente no game, é importante destacar que o lema em Omem of Sorrow é a “a melhor defesa é o ataque”. Sim, esquivar e bloquear são ações importantes, mas para achar os intervalor entre os ataques. Quando identificados, os respiros são uma ótima oportunidade para começar uma sequencia de golpes que pode levar a construção de uma combinação que culmina em um especial.

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Velocidade + agressividade  = problema?

Um ponto que atrapalha a experiência do jogador é a mistura de estimulo da agressividade com excesso de velocidade de alguns personagens, o que podem levar a problemas com balanceamento.  Personagens como Caleb e e Erzsebet – que são muito divertidos de se jogar – são extremante acessíveis e combinam de maneira marcante ambas as características. O problema está quando masterizado os personagens, pois a combinação pode gerar partidas que o oponente entra sabendo que irá perder em um modo online, por exemplo.

Outra questão que pode ser colocada no quesito balanceamento é o alcance do ataque que alguns personagens apresentam. Mais especificamente, o que mais incomodou foi o Frankenstein por poder  soltar raios no chão. Não é incomum que mesmo em partidas offline ele se isole em um canto da tela é faça seu ataque de formas repetidas, mas repetidas a ponto do oponente não conseguir se mover para impedir os ataques e dar continuidade a luta de outra maneira.

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Veredito

Omem of Sorrow é um bom jogo, mas não chega a adicionar elementos novos no gênero de luta. Sua gameplay é funcional, divertida e as diferentes camadas trazem um senso de aprendizagem que engaja o jogador a buscar novas partidas e melhorar como pilotar cada lutador. Quando o quesito é o design de personagens e cenários  temos aqui um cuidado extra que cria uma identidade para o jogo.

De forma geral, o jogo não apresentou bugs que atrapalhassem a gameplay de forma funcional ou visual. Entretanto a questão do balanceamento pode ser um ponto a ser melhorado para deixar os personagens mais justos nos diferentes níveis de jogadores que ele se propõe a alcançar.

Chave de Xbox One cedida pela Eastasiasoft Limited.

REVER GERAL
Gameplay
Design
Efeitos Sonoros
Balanceamento
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Mestre em Ciência da Computação e jornalista.
omen-of-sorrow-um-fighter-para-o-halloween-criticaOmem of Sorrow tem um design de personagens e cenários incríveis e sua gameplay é muito divertida. Sem dúvida uma indicação certa aos fãs do gênero de luta.