Plague Tale: Inocente, lançado em 2019, trouxe uma história marcante e cheia de tensões ao retratar a luta pela sobrevivência dos irmãos Amicia e Hugo em meia a perseguições de exércitos, doenças e um enxame de ratos que devorava tudo em seu caminho. Agora, dando continuidade a história do primeiro game, Plague Tale: Requiem adiciona novos elementos de gameplay e traz uma história sufocante.

O novo game, também desenvolvido pela Adobo Studio e distribuido pela Focus Entertainment, foi lançado em 18 de outubro para os consoles Xbox Series S|X, PS5 e PC. Logo em seu lançamento o game já foi adicionado ao Game Passa para PC, Cloud e Console. Graças a adição do Cloud quem estava na geração anterior do console da Microsoft pode aproveitar o título. Sem dúvida uma prova de como o serviço pode aumentar o acesso a títulos e como a questão de gerações de consoles pode ser superada em um futuro não tão distante.

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Belos cenários e muito sangue

O jogo não poupa o jogador do horror que se encontra os reinos. Cenas com muitos corpos, sangue e marcas de violência são comuns nos cenários que cabem tais situações. Já para os momentos de calmaria são exploradas belas paisagens que trazem consigo uma maior interação entre os personagens. Seja no mais belo ou mais horrendo os cenários são eficientes e servem bem a trama. Assim, também considerando a trilha sonora como um dos pontos altos para a ambientação e imersão do jogador.

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Perseguição infindável

Sendo uma continuação direta do final do primeiro jogo, o game começa com a fuga de Amicia, Hugo, sua Mãe Alquimista e Lucian (aprendiz de alquimia da mãe dos protagonistas) para uma região segura. Depois de enfrentar problemas no caminho e mácula ( doença que afeta Hugo) voltar a se manifestar após seis meses, o grupo chegava um reino aparentemente seguro. Porém, não demora muito para a descobrirem que a doença voltou a se espalhar e os ratos retornarem. Ao que tudo indica, a solução para a mácula pode estar relacionada a uma ilha misteriosa, que será o objetivo dos irmãos.

Sobre a nova narrativa é interessante como ela mantém os status atingidos pelos personagens no jogo anterior, assim, os representando de forma mais madura. Como um todo a história mantém seu nível e se mostra atrativa, séria e bastante dramática. Parte da dramaticidade vem do fato de que temos em mãos protagonistas com força limitada, que exigem estratégias diferente de sair matando todos os inimigos logo no começo.

Evolução e arsenal aprimorado

Se Amicia contava com várias possibilidades em Inocence, aqui temos ainda mais formas de avançar pelos cenários. Além das já conhecidas pedras em chamada e bombas de fumaça, também podemos usar o pixe para criar formas de incendiar inimigos e afastar os roedores. A adição de uma besta foi uma boa escolha, pois permite momentos marcantes de maior ação sem descartar a fragilidade da personagem.

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A melhoria de habilidades também foi reformulada. Ainda podemos melhorar os equipamentos de Amicia na bancada, porém a forma com que se passa a fase conta para uma evolução mais natural da personagem. Por exemplo, ao passar uma fase batalhando contra muitos inimigos, Amicia irá evoluir sua agressividade e suas vantagens. No entanto, caso o jogador opte pelo stealth, ou até mesmo fuga, outras características que podem influenciar a ação em outros cenários serão atribuídas.

Os inimigos são apresentados com algumas variações, sendo seu diferencial sua armadura e armas. As suas inteligências artificiais passa a impressão de estar aprimorada ao serem mais insistentes na busca, porém derrota-los é uma questão de paciência e arma certa. Vale ressaltar que a batalhas incessantes não é o foco game, tendo em vista que os recursos para a criação de munições são limitados.

Veredito

Plague Tale: Requiem mantém boa parte da fórmula do título anterior e aposta nas melhorias mecânicas de combate, que inclusive condizem com as experiências de Amicia adquiriu no jogo anterior. Sua história é sufocante e prende a atenção, sendo os demais personagens bem representados a ponto de ser difícil o jogador não sentir algo com suas presenças. Dito isso, fica claro que as representações e atuações estão muito orgânicas.

O game apresenta um visual impressionante, seja em suas belas paisagens ou nos momentos em que explora todo o contexto violento da situação que os personagens estão vivenciando. A trilha sonora envolve bem a narrativa e ajuda na criação de um clima de tensão, podendo marcar os acontecimentos e os diversos momentos de perseguições.

Com um ritmo bom de jogo, Plague Tale: Requiem é uma indicação certa. Como é esperado, seu início entregando final do primeiro jogo, porém para quem não aproveitou o primeiro título fica um gosto de querer saber mais. Sem dúvida, Requiem é uma indicação certa!

REVER GERAL
Gameplay
Enredo
Ambientação
Evolução
Gráficos
Renan Alboy
Editor do Megascópio e apaixonado por quadrinhos e jogos. Mestre em Ciência da Computação e jornalista.
plague-tale-requiem-criticaPlague Tale: Requiem tem uma boa gameplay e um enredo emocionante. Seus gráficos são muito bonitos e a trilha sonora completa a imersão do jogador. Sem dúvida é um jogo que vale muito a pena jogar!