Jogadores fãs de jogos de gerenciamento provavelmente já conhecem o trabalho do Two Point Studios, responsável por títulos como Two Point Hospital e Two Point Campus. Agora, o estúdio propõe uma nova experiência: o gerenciamento de museus em Two Point Museum. Com lançamento previsto para março de 2025, o jogo estará disponível para PC (via Steam), Xbox Series X|S e PlayStation 5.

Na Brasil Game Show 2024 (BGS 24), tivemos a oportunidade de experimentar uma prévia de Two Point Museum no estande da SEGA, que mostrou ser promissor e divertido. Agora, a convite da SEGA, publisher do jogo, tivemos acesso a uma nova versão, permitindo uma análise mais profunda do que podemos esperar deste título. Diferente da experiência de 40 minutos na BGS, jogamos por várias horas, explorando novos cenários, recursos e as nuances de gerenciar um museu.

Novos cenários e gameplay

Na prévia, além do cenário com a temática pré-histórica apresentado na BGS, tivemos acesso a duas novas opções: Assombrações e Vida Marinha. Começamos com o mesmo cenário da BGS, mas agora com mais tempo para explorar suas possibilidades, realizar mais missões e desenvolver o museu de forma mais detalhada. Após completar as missões principais, fomos apresentados a um mapa, permitindo a escolha do próximo museu a ser gerenciado.

Indo pelo caminho do museu assombrado, somos levados até um antigo hotel. A exposição com esta temática conta com tudo que boas tramas de terror tem direito, trazendo desde objetos amaldiçoados, fantasmas que podem ser expostos, uma banda que faz referência aos animatronics de Five Nights at Freddy’s e até um simulador de sessão espírita. Já quando vamos para a temática de Vida Marinha, temos inicialmente um aquário bastante tradicional, mas que com o tempo é incrementado com criaturas cada vez mais diferentes.

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Reprodução/SEGA

As variações temáticas introduzem novas localizações de museus, que não só são interessantes, mas também mantêm a atenção do jogador ao oferecer mecânicas distintas em cada cenário. Cada museu opera de forma independente, com aspectos como saúde financeira, número de funcionários e expedições para obter novas peças para exposição, sendo totalmente únicos em suas demandas.

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Reprodução/SEG

Em relação às mecânicas, cada cenário mostra sua exclusividade referente a sua temática. Por exemplo, na exposição pré-história temos os fósseis que são encontrados congelados e para permanecerem intactos na exposição devem estar em um ambiente com refrigeração, caso contrário podemos perder as peças. Já quando falamos na temática fantasmagórica, além de peças únicas, também temos a construção de ambientes para abrigar fantasmas. Eles devem ser “capturados” (ou convencidos) por especialistas que os manterão na exposição para entreter/assombrar o público. Por fim, mas com mais diferenças, a temática de Vida Marinha, foca em aquários, relíquias submersas e na organização de seus peixes.

Em termos de mecânicas básicas, todos os museus envolvem o gerenciamento de funcionários, a criação de espaços específicos (como salas de descanso, áreas de souvenirs, entre outros) e a realização de expedições para adquirir novas peças. À medida que seu museu atrai mais atenção, o gerenciamento se torna mais desafiador, com a necessidade de lidar com zeladoria, atendimento e segurança. Esse aumento gradual na complexidade é uma forma eficaz de permitir que os jogadores se ambientarem com o jogo. 

A importância de decorar

Nas três temáticas jogadas na prévia, a decoração se revelou um elemento crucial. Os adornos não só atraem a atenção do público, mas quando as peças combinam bem com o ambiente, geram um “burburinho” que aumenta o interesse nas exposições. Quanto mais falada for sua exposição, maior a chance de atrair novos visitantes, o que, por sua vez, resulta em lucros para expandir e melhorar ainda mais as atrações do museu.

Também é visto a importância da decoração e combinações de peças quando liberamos a opção de excursão, na qual um explorador contratado pelo museu serve como guia turístico. Incrementando essa atividade está a criação de rotas, na qual o jogador irá escolher o trajeto do guia, assim, todas as combinações citadas anteriormente podem impactar na visão do público e causar diferentes impactos na avaliação da exposição e do passeio guiado.

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Reprodução/SEGA

Visual e desempenho

Quando pensamos em jogos de gerenciamento é comum que mecânicas sejam priorizadas ao invés de um visual mais detalhado. Entretanto, em Two Point Museum temos bons gráficos e que se mostram detalhados até certo nível. Isso porque ao darmos o zoom in podemos ver detalhes significativos das peças exibidas e decorações. Os npcs, sejam eles visitantes ou funcionários que podem ser contratados, seguem uma boa variação de modelos, se diferenciando majoritariamente pelos adereços que usam.

O jogo apresentou um bom desempenho e já foi polido para um versão beta. Pelas horas que jogamos não trombamos com bugs ou travamentos que prejudicasse a gameplay, sendo um dos únicos problemas certa lentidão na cutscene quando íamos para um novo museu. Nosso teste foi realizado no PC (via Steam), com um poder de hardware equiparado ao recomendado.

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Reprodução/SEGA

Impressões da prévia

Após jogar a prévia de Two Point Museum, o game deixa uma boa impressão e que será bastante amplo em suas temáticas e como podemos explorá-las. Entre os maiores atrativos do jogo está a sua forma de se apresentar, sendo bonito, com temáticas simpáticas, bem humorado e com mecânicas aparentemente simples que vão ganhando complexidade de forma pareada ao que o jogador ganha experiência. Dito isso, é sem dúvida um título que deixa aquele gosto de “quero mais” para poder explorar os desafios apresentados e montar os melhores museus já vistos!    

*Acesso antecipado ao game fornecido pela SEGA para PC