Nesse longa nós acompanhamos a história de Ruth Bader Ginsburg, uma juíza da Suprema Corte que foi nomeada para o Supremo Tribunal no ano de 1993 se tornando a segunda juíza mulher.
Daniel Stiepleman assinou o roteiro, Mimi Leder a direção e ambos souberam como nos passar a dificuldade que é ser mulher e sua luta constante pela igualdade.
O elenco conta com Felicity Jones como Ruth Bader Ginsburg e Armie Hammer no papel de Martin Ginsburg.
A produção por trás do filme faz um trabalho competente ao mostrar como o preconceito e machismo e fazem parte da vida das mulheres em pequenas atitudes do cotidiano. No caso do filme a nossa protagonista Ruth se encontra em situações machistas que envolvem de trabalhadores de rua ao seu reitor Griswold.
Felicity entregou mais um belo trabalho, interpretando Ruth nas diferentes fases de sua vida. Apesar de a protagonista ter um marido que sempre lhe apoiou, o filme mostra a dificuldade das mulheres em conciliar a vida de mãe com trabalho ou até mesmo universitária.
No caso de Ruth foram todas essas possibilidades citadas e mais a doença de seu marido, que foi um ponto mal trabalhado, já que no final a doença não pareceu produzir nenhum impacto significativo no arco da protagonista. O longa frisa a dificuldade do mercado de trabalho para a mulher e a necessidade de que elas precisam se provar o tempo inteiro, porém passa rápido por questões raciais.
O filme é bem importante socialmente, porque lembra que todos nós temos mulheres em nossas famílias e elas merecem as mesmas oportunidades que os homens. Por fim, a mensagem final que Suprema nos deixa é de que há uma profunda esperança por dias melhores.
NOTA: 3,9 / 5