Tekken: Bloodline | Crítica – Composto de uma ótima produção e um fanservice de qualidade, Tekken: Bloodline é uma grande surpresa da Netflix, e muito provavelmente, vai conquistar até mesmo quem não conhece a conceituada franquia de jogos de luta.
Primeiras impressões
Podemos dizer a Netflix foi bastante ousada em iniciar uma série de Tekken já com o foco em Jin Kazama, personagem que só foi adicionado na franquia no terceiro game, lá do PlayStation 1.
Com o protagonismo dessa série sendo completamente de Jin, podemos conviver um pouco mais com o personagem e acompanhar as suas origens, que tiveram algumas diferenças. Contudo, logo de início uma coisa que não podemos deixar de reparar, é o ritmo da série, que é extremamente rápido.
Isso claro, é uma escolha da equipe de produção, visto que a série possui apenas 6 episódios, porém, esse ritmo mais acelerado acaba por tirar a imersão em certos momentos.
Uma das melhores produções do ano
Algo que eu realmente não esperava ver era uma produção desse tamanho na série. Por mais que existam sim momentos até que bem simples, Tekken: Bloodline é recheado de ótimas composições de cena, cenários extremamente bonitos, com uma iluminação leve e bastante delicada, e claro, uma excelente direção.
Em vários momentos da série podemos ver sons que vieram diretamente dos jogos, e até mesmo efeitos visuais que parecem terem sidos escolhidos a dedo. Juntando todos esses pontos positivos, é difícil falar que essa série não tem uma ótima direção.
Coreografias clássicas, mas não tão marcantes assim
Durante todo o anime, o espectador é obviamente bombardeado por lutas, contudo, é realmente uma pena nenhuma ser tão marcante assim. O ponto positivo das lutas é o fanservice em relação aos jogos, que o tempo todo está muito presente e conseguimos notar golpes e combos clássicos da franquia. Porém, mesmo com uma grande produção e aplicando um fanservice de qualidade, esses detalhes não são suficientes para segurarem as lutas, e elas acabam meio que sendo esquecidas.
Veredito
Tekken: Bloodline é um ótimo trabalho do estúdio Larx Entertainment, que entrega uma ótima produção, com ótimos cenários, ótimas composições de cena e uma excelente direção de arte, mesclando muito bem cenas 2D com 3D. O anime infelizmente sofre de dois problemas, não tão grandes assim, mas que são de se reparar: o ritmo completamente acelerado da história e coreografias não tão marcantes assim.
Porém, esses problemas não afetam nem um pouco a experiência, e com toda certeza, Tekken: Bloodline pode agradar até mesmo quem não é grande fã da franquia Tekken.
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