Wild Hearts | Crítica – É impossível não jogar Wild Hearts e não comparar imediatamente com a série Monster Hunter da Capcom, afinal ambos os jogos exploram grandes áreas onde os jogadores -sozinhos ou com companhia- devem derrotar monstros gigantes e por fim colher os itens para forjar equipamentos.
Uma importante tópico que vale frisar é que com Wild Hearts, a Omega Force não se limitou a criar uma simples imitação. Apesar de ter muitos elementos familiares, o novo sistema Karakuri dá ao jogo uma identidade única que o diferencia de seus contemporâneos.
Trama Selvagem!
Wild Hearts é um jogo desenvolvido pela Omega Force e publicado pela EA sob o selo EA Originals. Nesse trama os jogadores assumem o papel de um caçador sem nome, que deve embarcar em missões para caçar monstros enormes conhecidos como Kemono no mundo de Azuma.
Wild Hearts se passa na terra fictícia de Azuma, inspirada no Japão feudal. Cada local tem um sabor distinto, oscilando entre as colinas de Harugasumi Way, as praias da Ilha Natsukodachi e o outrora impenetrável Forte Fuyufusagi, que agora está em ruínas em meio a um inverno.
Azuma não é um mundo aberto , mas sim várias grandes áreas que os jogadores podem explorar livremente. Para se destacar de outros jogos de caça a monstros, a equipe introduziu Kemono, monstros que foram descritos como “uma fusão de natureza e animais”, e Karakuri, uma mecânica de construção que complementa o combate corpo a corpo do jogo.
O Karakuri
Na ficção de Wild Hearts, Karakuri é uma tecnologia antiga usada por caçadores para conjurar peças impressionantes de tecnologia. Em ação, é um sistema de criação acelerado que atende a várias funções, abrindo suas opções disponíveis dentro e fora do combate.
Os jogadores começa com o conhecido “Basic Karakuri”, que é o primeiro passo que permite que o jogador produza uma caixa de madeira que acabará sendo muito útil para explorar o ambiente. Vale frisar que a maioria dos Karakuri serve a um propósito duplo, seja um trampolim que se mostra útil para evitar ataques e impulsioná-lo em direção ao Kemono, ou um planador que permite atravessar grandes lacunas e se posicionar acima de monstros.
Loop de jogabilidade
O loop de jogabilidade central de Wild Hearts não se desvia muito da fórmula estabelecida por Monster Hunter, mas a surpreendente decisão de centralizá-lo em uma mecânica de construção acelerada é um golpe assertivo e um ponto positivo.
O combate, a travessia e a cooperação são todos aprimorados por sua presença e pela maneira como o Karakuri é inserido em cada componente. Existem algumas deficiências notáveis que o impedem, especialmente quando se trata de desempenho técnico, mas Wild Hearts é uma entrada bem-vinda em um gênero que é dominado por uma única série.
Infelizmente Wild Hearts também não se preocupa em ser um jogo acessível, então não é um jogo nem um pouco recomendável para PcD. Apesar disso o game conta com interface e legendar em português (Brasil).
Veredito
Wild Hearts é uma entrada bem-vinda em um gênero que é dominado por Monster Hunter e apesar de apresentar um falho sistema de bloqueio que frequentemente atrapalha a visão do jogador, o game ainda oferece vários desafios recompensadores.
Chave para PlayStation 5 cedida por: EA