A Plague Tale: Innocence foi lançado em maio de 2019, desenvolvido pela Asobo Studio e distribuído pela Focus Home Interactive para as plataformas Xbox One, PC e Playstation 4. O jogo traz um enredo interessante e segue o gênero  ação-aventura com características stealth.

A História

O enredo do jogo acompanha os irmãos Amicia e Hugo em meados do século XII. Hugo possui uma condição bastante especial em seu sangue, sua mãe é uma alquimista que tenta descobrir a solução para a mácula que assombra seu filho. Ao mesmo tempo, uma doença se espalha e uma infestação de ratos com comportamentos bem estranhos está acontecendo. Quando a propriedade da família vira alvo da inquisição e seus pais e serviçais são mortos pelos cruzados, os irmão se veem obrigados a fugir e buscar uma forma de sobreviver.

Mecânicas do Jogo

O jogo possui mecânicas bem interessantes e evolui de forma bem consistente. Inicialmente, temos na personagem Amicia uma figura frágil e que mesmo temendo o combate não exita quando necessário. Como arma, a personagem utiliza uma corda para arremessar itens de distração e ataque. No geral, a personagem possui ações básicas como andar, correr e desviar. Um elemento que é um problema no começo e uma arma próximo ao final do jogo são os ratos. Inicialmente, eles atuam como obstáculos e servem como uma forma de pulzze, porém depois de aprender a manipula-los são excelentes armas para a eliminação dos soldados inimigos.

A variedade de itens progride de forma interessante, sendo cada item útil em situações distintas e possibilitando diferentes usos estratégicos ao longo da história. Entre os itens adquirimos pedras incendiárias, bombas de apagar o fogo, vasos para jogar e chamar a atenção e outros. Durante o jogo encontramos NPCs que nos auxiliam em tarefas que Amicia não tem perícia em realizar, como abrir baús fechados e arrombar portas.

As mecânicas do jogo funcionam bem, porém não é incomum (mas não muito recorrente) problemas como NPCs que estão nos acompanhando sumir e reaparecer de repente. O problema com o sumiço é que o personagem pode aparecer próximo a guardas e você ser detectado, assim, falhando no objetivo.

Visuais, ambientações e Sensações

O gráfico do jogo é um ponto muito positivo, sendo bem polidos e puxado para para um estilo mais realista.  A sua ambientação consegue passar a sensação de uma paz inquieta nos momentos calmos e despertar desespero nas horas tensas, como na perseguição por ratos ou na travessia de um campo de corpos de solados mortos. Quando os personagem interagem entre-si é bem agradável ver as conversas e aproveitar o pouco tempo de paz para se prepararem para os próximos problemas.

A Plague Tale: Innocence é um jogo muito bom, visceral e com uma ótima história.  Suas mecânicas funcionam bem e os itens se apresentam em uma boa variedade para resolver as situações. Isso permite que o jogo não seja repetitivo e instiga o jogador a querer progredir na história. Os possíveis bugs com NPCs podem trazer alguns transtornos, porém nada muito recorrente e que afete a experiencia a ponto de desanimar ou levar a momentos impossíveis de serem superados.

NOTA: 3,5/5