Em 2022 teremos o 20º aniversário de Kingdom Hearts, uma das franquias mais queridas da Square Enix. O primeiro game da franquia foi lançado em março de 2002, com a direção de Tetsuya Nomura e tendo a ideia de ser um crossover entre Final Fantasy e Disney.
Com o aniversário de 20 anos da franquia chegando, todos os olhos estão voltados para o futuro da série, visto que o universo da franquia vem se expandindo com o passar dos anos.
No último game numerado da franquia, o aclamado Kingdom Hearts 3, tivemos o encerramento da Saga Xehanort, saga essa que teve seu início no primeiro game da franquia e foi terminar apenas 17 anos depois. Agora a ideia é pensar no futuro da franquia, imaginar as coisas que estão por vir, e claro, fazer um palpite educado sobre elas.
Padrões da franquia até então
Como todos sabem, a característica principal de Kingdom Hearts é fator crossover dela. A série sempre teve como seu foco o grande crossover de Final Fantasy com Disney, porém, ali no meio, uma história se formou e foi ficando cada vez mais relevante.
Por mais que o primeiro jogo seja extremamente bagunçado, ele apresentou muitos conceitos que são usados até hoje na franquia, já a sequência numerada, o Kingdom Hearts 2, segue com os crossovers, porém deixou eles melhores e até mais apelativos. Um grande exemplo é a metade do game, em Hollow Bastion, onde a história se encaminha para uma guerra, e quem ajuda você são os grandes nomes de Final Fantasy VII e Final Fantasy VIII.
Alguns Spin Offs da franquia, como Dream Drop Distance, Chain of Memories e Birth by Sleep, manteram esse fator crossover, porém, em alguns deles a participação de certos personagens é bem pequena.
Mas e o Kingdom Hearts 3?
Aqui temos um caso bem curioso, o último game numerado da série quebrou alguns padrões, e isso praticamente reforça essa ideia da franquia se manter sozinha. Além de alguns mundos da Disney bem menores e completamente esquecíveis, Final Fantasy também apareceu pouco por lá, tendo apenas uma menção de Cloud (FFVII) e Auron (FFX) durante uma cena no Olympus Coliseum. Temos também a grande loja de brinquedos em Toy Box, com alguns brinquedos de Dissidia NT.
O fim do jogo também alimenta bastante essa ideia, com um foco total na plot original da franquia e também aproveitando para dar grandes ganchos para o futuro da série.
Após tudo isso, acredito que seja bem comum dentro da comunidade se perguntar como a série vai seguir, e claro, pensar se a franquia consegue se manter apenas com a sua plot original. É claro que Disney e Final Fantasy são grandes charmes da franquia, isso ninguém pode negar, mas que a série vem tomando rumos bem criativos e originais, isso também não podemos negar.
Como podemos visualizar o futuro da franquia?
É claro que a série não vai se desfazer de Final Fantasy e Disney, visto que esse crossover é praticamente um boost que sempre vai chamar novos jogadores para a série. Mas é bom a gente pensar também em como a série vai manter esses padrões no futuro, já que a mesma expandiu bastante seu universo original e tem boas condições de manter um jogo sem esse crossover.
Muito provavelmente veremos esse tipo de coisa acontecer nos futuros Spin Offs da franquia, como por exemplo, algo relacionado ao Verum Rex. Agora, se esse tipo de coisa vai acontecer mesmo, só o futuro vai nos dizer. Vamos ficar de olho nas novidades da Square Enix para o 20º aniversário de Kingdom Hearts, que vai rolar logo ali, em 2022.
Veja também:
- Far Cry 6 tem trilha sonora assinada por brasileiro
- Trailer de Final Fantasy First Soldier traz personagens antigos