Babylon’s Fall Closed Beta | Crítica – A convite da Square Enix, nós participamos no Beta teste fechado (Fase 3) de Babylon’s Fall. Nesse game depois que os Babylonians morreram, apenas a grande torre “The Ziggurat” permaneceu.
Agora um novo império surgiu para para pilhar suas ruínas e descobrir seus tesouros. O Império Domitinian construiu uma nova cidade ao pé da torre, chamada Neo Babylon, onde eles enviam soldados sobre-humanos chamados Sentinelas para explorar os locais.
A premissa
Obcecados com o lendário tesouro, eles enviam esses grupos de escavação aos locais para descobrir os tesouros. Os jogadores junto com outros sentinelas, usando a força do Gideon Coffin, uma relíquia que concede aos poucos sobreviventes poderes incomparáveis, agora tem que explorar essas diversas fases.
O cenário
Os visuais do jogo são bastante semelhantes a “estilo de pincelada” com uma estética de pintura a óleo medieval. Nesse quesito, e também quanto aos designs de armaduras e equipamentos o jogo não deixa a desejar. A trilha sonora do jogo também é um ponto alto que pode ser notado durante o teste, mas infelizmente as notícias boas param por aí.
No jogo é possível que você também encontre massivamente os mesmos designs de inimigos, ou seja, nada de pluralidade por aqui! E isso também se estende para os cenários, que são andares extremamente parecidos e um tanto quanto preguiçosos, já que todos parecem ser um só.
Monetização agressiva?
Ao navegar pelo cidade base encontramos uma barraca que realiza a venda e compra de itens. Em uma das abas, que encontra-se indisponível no momento na Versão Beta, há a opção de passe de batalha. É possível que o jogo se incline para a necessidade de compra de itens se os jogadores quiserem ter uma experiência menos cansativa.
Faça o seu Sentinela
No jogo também é possível criar o seu personagem selecionando primeiro uma raça. Isso vai determinar seu tipo de arma inicial. Um total de 3 raças estão disponíveis para escolha, são elas: Huysian (Espada), Agavian (Martelo) e Geleilion (Arco).
O jogo também oferece uma variedade de opções de rosto e penteado que permitem que você crie seu próprio personagem de uma forma bem única, o que é um ponto positivo. Caso você canse de sua aparência, o jogador também pode muda-la através do NPC do jogo chamado Gulra.
É cansativo!
O jogo tem uma premissa de ser um modo multijogador online cooperativo para até 4 jogadores. Com uma jogabilidade pouco ambiciosa, enquanto os jogadores escalam fortalezas utilizando o poder do Gideon Coffin – que literalmente permite que o jogador termine uma batalha apenas com dois botões sem ter que pensar muito – você deve explorar diversos tesouros espalhados nos mapas.
A sua estrutura de missão consiste em passar por diversas arenas coletando tesouros e derrotando inimigos quase sempre iguais para retornar ao ponto de partida para se inscrever em uma nova missão. Nesse beta teste fechado, as fases não apresentam nenhum tipo de lore ou tópico relevante que faça com que o jogador se sinta envolvido e motivado a continuar no jogo.
Para as batalhas, além sua armadura, o jogador pode equipar quatro armas (espada, cajado, escudo e arco) que se relacionam com botões diferentes, e podem ser usadas livremente durante as lutas. Se funcionassem bem a mistura de ataques poderia fornecer boas combinações e um combate bastante ágil, mas infelizmente não é isso que acontece.
Durante os combates fica claro a presença de inputlag e a falta de hierarquização dos botões. Por exemplo, quando pressionado quatro vezes o ataque, o personagem atacará a quantidade correspondente, porém se o uso esquiva for necessário, será preciso esperar a conclusão dos comandos anteriores.
Apesar da equipe ter melhorado o tempo de resposta comparado ao teste passado, o jogo ainda apresenta lentidão. O combate ainda apresenta uma falta de fluxo e de velocidade como citado anteriormente, um fato que vale ser ressaltado são as lentas ações exclusivas designadas para cada tipo de arma.
Veredito
Apesar da palavra grandeza estar bastante enraizada na lore e no material promocional do jogo, infelizmente não vemos nada de excepcional ou majestoso em Babylon’s Fall, exceto seu designs e sua trilha sonora.
Além disso, é possível perceber que Babylon’s Fall não será um jogo acessível para pessoas PCD. É de se esperar que a Square Enix tenha uma nova dor de cabeça com esse futuro jogo, agora nos resta esperar para conferir se o jogo passará por uma boa mudança ou virá a público dessa forma pouco ambiciosa.
Key de PS4: cedida pela Square Enix
Review feita em conjunto entre Renan Alboy e Thaís Spierr
