Neste ano, a editora WMF Martins Fontes trouxe um lançamento de enlouquecer os fãs da franquia The Witcher: a versão ilustrada de “O Bruxo”, conto extraído do livro “O Último Desejo”. O conto escrito por Andrzej Sapkowski foi totalmente ilustrado por Thimothée Montaigne, trazendo vida a primeira história escrita sobre Geralt de Rivia.
A Trama
Não há muito que possa se falar sobre a trama que já não seja amplamente conhecido por fãs da saga, afinal de contas, o conto “O Bruxo” já foi adaptado para a série Netflix e recontada no jogo The Witcher 1, da CD Projekt Red, além de ser o primeiro conto do primeiro livro da saga. Entretanto, reviver a icônica história da Estrige com ilustrações é uma experiência muito prazerosa, já que a imersão é ampliada significativamente.
Àqueles que não conhecem a história, basta dizer que “O Bruxo” é uma excelente forma de ser apresentado ao universo de The Witcher, já que nele temos um vislumbre de suas políticas, monstros e magias, na forma de uma história concisa, coesa e cheia de ação.
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A Qualidade
A versão ilustrada de “O Bruxo” foi impressa em papel de altíssima qualidade, similar a papel de revista – mas muito mais resistente. Como possui capa dura, o interior é revestido por um cartonado preto de boa qualidade. E é importante ressaltar que o livro é grande! Com quase 40cm de altura, a edição se destaca por ser quase o dobro da edição comum dos livros.
Arte inspirada pelo trabalho da CDPR
Como o verdadeiro atrativo desta edição é a arte, não posso deixar de dar destaque a ela nesta crítica. Ao final do livro, temos as notas de Thimothée Montaigne sobre o processo de criação, e há uma menção direta às armaduras do Urso e da Mantícora dos jogos da CD Projekt Red.
Entretanto, mesmo sem as notas a inspiração já era clara. As ilustrações mostram um Geralt barbado e com o medalhão criado pela empresa dos jogos – até mesmo com os símbolos atribuídos aos sinais pela CDPR. A própria arte da Estrige remete ao design de The Witcher 1.
Mas apesar das claras inspirações, a arte do livro não é uma réplica direta dos jogos. O rei Foltest tem seu próprio design, além das ilustrações mostrarem o emblema de Teméria em preto, como é descrito nos livros. O próprio Geralt, apesar de remeter muito a sua contraparte da CDPR, tem um semblante distinto e único para a obra.
A versão ilustrada de “O Bruxo” vale a pena?
Se você é um fã ávido da saga de The Witcher, não apenas vale a pena, como é um item de colecionador indispensável. A qualidade do acabamento, as artes imersivas, e as informações adicionais no final sobre a origem do conto (do autor) e inspirações (do ilustrador) o tornam uma grande obra para se ter na estante.
Até mesmo se você é um fã casual, “O Bruxo” é o conto ideal para introduzi-lo ao universo de The Witcher. Mas já aviso: é provável que após terminá-lo você procure uma edição regular de “O Último Desejo” para se afundar na saga.
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